S�o Paulo, 25 - O juiz S�rgio Moro revogou nesta quinta-feira, 25, a ordem de pris�o tempor�ria do empres�rio Marcelo Rodrigues, preso na Opera��o Acaraj�, 23� fase da Lava Jato deflagrada na segunda-feira, 22, sob suspeita de ser o representante da offshore Klienfield Services - empresa no exterior que, segundo o Minist�rio P�blico Federal, � ligada � Odebrecht e fez pagamentos de US$ 3 milh�es ao marqueteiro Jo�o Santana entre 2012 e 2013.
O juiz tamb�m determinou que o empres�rio contate "imediatamente" as autoridades policiais "colocando-se � disposi��o para prestar depoimento".
A decis�o de Moro acata o argumento da defesa de Rodrigues, que teve quatro resid�ncias alvo de buscas na �ltima segunda. A defesa do executivo apontou que, como as buscas j� foram realizadas, n�o seria mais necess�rio manter a pris�o e afirmou que ele assinou apenas um contrato pela Klienfield, em 2013.
"Considerando cumulativamente que as buscas foram conclu�das e que o investigado aparentemente teria um papel menor nos fatos, resolvo atender ao requerido para revogar a pris�o tempor�ria", assinalou Moro na decis�o.
A conta Klienfield Services foi rastreada pelo Minist�rio P�blico da Su��a que, em colabora��o com as autoridades brasileiras, encaminhou as informa��es sobre a offshore para a for�a-tarefa da Lava Jato. Segundo as investiga��es rastrearam, a empresa seria utilizada pela Odebrecht para o pagamento de propinas no exterior no esquema de corrup��o na Petrobras. Al�m de ex-funcion�rios da estatal, a for�a-tarefa identificou repasses da empresa para uma offshore ligada a Jo�o Santana e sua esposa M�nica Moura, a Shellbill Finance, nos EUA, no total de US$ 3 milh�es.
O marqueteiro tamb�m recebeu US$ 4,5 milh�es, entre 2012 e 2014, em suas contas no exterior do lobista Zwi Skornicki, que tamb�m operacionalizou o pagamento de propinas a ex-diretores da Petrobras no esquema de corrup��o. A Odebrecht vem negando veementemente o envolvimento em irregularidades.