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Estado de Minas

Oposi��o articula com PMDB contra Dilma


postado em 26/02/2016 09:42

Ap�s conversas com ministros do Supremo Tribunal Federal sobre as investiga��es relacionadas ao marqueteiro Jo�o Santana, congressistas do PSDB e do PMDB conclu�ram que precisam buscar um entendimento para promover a sa�da da presidente Dilma Rousseff do cargo - seja por meio do impeachment ou da cassa��o do mandato. "Sempre apostamos na cassa��o da chapa liderada por Dilma no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas vamos procurar o comando do PMDB para buscar uma sa�da", disse o l�der do PSDB no Senado, C�ssio Cunha Lima (PB), que joga afinado com o senador A�cio Neves (PSDB-MG).

No PMDB, o principal advers�rio do impeachment sempre foi o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL). Ele nunca quis ver o vice-presidente Michel Temer no lugar de Dilma Rousseff. Por isso, quando o STF decidiu que o afastamento da presidente s� se daria com aval dos senadores, a tese de impeachment refluiu.

Logo em seguida, um grupo de senadores do PMDB passou a articular uma candidatura ao comando do partido. Temer, ent�o, viu-se obrigado a recuar para n�o colocar em risco a reelei��o como presidente do PMDB. Oficialmente, o vice desistiu do impeachment para ser reconduzido em encontro previsto para ocorrer em mar�o.

Mudan�a


A pris�o de Santana na Opera��o Acaraj�, e as revela��es de que ele recebeu pagamentos de empresas investigadas na Lava Jato no exterior fizeram o jogo mudar nesta �ltima semana. Renan passou a avaliar que a situa��o da presidente se deteriorou. "� o pior momento de toda a crise", disse Renan a um aliado logo ap�s a pris�o do marqueteiro.

Uma lideran�a da ala governista do PMDB que se encontrou com ministros do STF tamb�m considerou que "os dados sobre as contas de Santana s�o devastadores contra Dilma". "O problema � que n�o d� para cassar ela e o Temer e deixar o Pa�s sob o comando do Eduardo Cunha (presidente da C�mara)", afirmou o congressista. Em caso da cassa��o dos mandatos de Dilma e Temer, o presidente da C�mara assume o Pal�cio do Planalto e convoca novas elei��es em 60 dias.

Apesar da "anima��o" do grupo de A�cio com os avan�os do processo de cassa��o no TSE, um desfecho na Justi�a dever� levar at� dois anos. Pouco animados com os avan�os na corte eleitoral, a ideia de parte dos opositores � a de concentrar o foco no processo de impeachment iniciado na C�mara.

A expectativa de algumas lideran�as � de que as manifesta��es de ruas previstas para o pr�ximo dia 13 dever�o ganhar for�a, incentivadas pela amplia��o dos �ndices de desemprego e pelos avan�os da Lava Jato. A ideia � criar uma agenda constante de protestos organizada pelo "comit� do impeachment" que est� em fase de gesta��o.


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