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Estado de Minas

PT diz ser 'inadmiss�vel' que ajuste prejudique trabalhadores


postado em 26/02/2016 18:01

Em resolu��o aprovada nesta sexta-feira, 26, o PT deixa claro as diverg�ncias com o governo de Dilma Rousseff e pede mudan�as na pol�tica econ�mica. No documento, o partido diz ser "inadmiss�vel" que o ajuste fiscal implique perda de direitos dos trabalhadores e avisa que vai se opor a medidas propostas pelo Pal�cio do Planalto nessa dire��o.

"O PT n�o aceita que o caminho para o equil�brio fiscal seja pavimentado por sacrif�cios do povo trabalhador", diz um trecho da resolu��o, que passou pelo crivo do Diret�rio Nacional, mas ainda sofrer� emendas. "� inadmiss�vel que projetos de reforma fiscal impliquem, no curto, m�dio ou longo prazo, cancelamento de direitos, arrocho salarial ou enfraquecimento do nosso projeto de inclus�o social, redu��o das desigualdades, distribui��o de renda, gera��o de empregos, valoriza��o salarial e prioridade para projetos sociais."

O documento cita a reforma da Previd�ncia, hoje um dos principais cabos de guerra do PT com o Planalto, e avisa que o partido "somente apoiar� solu��es (...) que sejam pactuadas com o sindicalismo, as organiza��es populares e os movimentos sociais".

Apesar das cr�ticas ao governo, a resolu��o diz que continua na ordem do dia a campanha "em defesa da democracia e contra o golpe", critica a "m�dia monopolizada", diz que o PSDB tem "obsess�o" de encurtar o mandato de Dilma e chama o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de "parceiro dos golpistas".

"No caso do impeachment, acolhido pelo presidente processado por falta de decoro e denunciado por lavagem de dinheiro, sonega��o e outros malfeitos, a �nica justificativa � a vingan�a, pois a medida carece de fundamento legal", afirma o documento.

Ao lembrar que h� pedidos de impugna��o da chapa formada por Dilma e pelo vice Michel Temer tramitando no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a resolu��o pol�tica diz que os tucanos "jogam em duas frentes, analisando qual o melhor caminho para alcan�arem o seu desiderato".

Para o PT, a resist�ncia contra o impeachment est� diretamente associada � "abertura de nova etapa da pol�tica econ�mica". O texto afirma que o governo e o PT precisam "recompor la�os pol�ticos e sociais", al�m de se aproximar de "empres�rios em contradi��o com o grande capital".

Impeachment

Na reuni�o desta sexta-feira, o Diret�rio Nacional do PT tamb�m fez uma defesa veemente do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, alvo de investiga��es da Pol�cia Federal e do Minist�rio P�blico. Um dos trechos da resolu��o aprovada sustenta que a oposi��o quer o "impeachment preventivo" de Lula, na tentativa de barrar sua eventual candidatura em 2018.

"Se o objetivo � impedir a continuidade do nosso projeto e, para tanto, tentam barrar uma eventual candidatura de Lula em 2018, numa esp�cie de impeachment preventivo, o efeito pode ser o oposto: desencadear uma ampla campanha popular que fortale�a ainda mais o processo de transforma��es iniciado no Pa�s em 2003", afirma a resolu��o.

Na avalia��o do PT, o regime de "dela��es sem prova, vazamentos seletivos e investiga��es unilaterais, t�o marcante na Opera��o Lava Jato" amea�a a "legalidade democr�tica". A pris�o do marqueteiro Jo�o Santana, que trabalhou com o PT e foi respons�vel por campanhas de Dilma e Lula, n�o � citada no documento.

O texto aprovado afirma que o PT n�o aceitar� que a "justa bandeira" do combate � corrup��o sirva a um "objetivo esp�rio". "� inaceit�vel que o necess�rio combate � corrup��o - que n�o pode e n�o deve ser seletivo - se converta em m�scara para o conservadorismo, como tantas vezes ocorreu em nossa hist�ria, na permanente tentativa de usurpar a soberania popular, rasgar a Constitui��o e pisotear a democracia", diz a resolu��o.


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