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Estado de Minas

Marcelo Odebrecht entrega defesa e diz ser inocente

O Minist�rio P�blico Federal acusa o empres�rio de organiza��o criminosa, corrup��o e lavagem de dinheiro no esquema de desvios da Petrobras


postado em 02/03/2016 09:06 / atualizado em 02/03/2016 09:14

Marcelo Odebrecht
Marcelo Odebrecht
A defesa do maior empreiteiro do pa�s, Marcelo Bahia Odebrecht, apresentou na noite dessa ter�a-feira, 1º, em que alega inoc�ncia, afirma n�o existirem provas documentais nem testemunhais que ele praticou crimes que lhe s�o imputados pela for�a-tarefa da Opera��o Lava-Jato. O Minist�rio P�blico Federal acusa o empres�rio de organiza��o criminosa, corrup��o e lavagem de dinheiro no esquema de desvios da Petrobras.

"Apesar dos sucessivos e graves epis�dios de cerceamento da defesa, que impediram a produ��o de provas capazes por si s�s de alterar os rumos da investiga��o e de evidenciar a linha mistificadora desde o in�cio adotada pelos investigadores e pelo MPF, o defendente Marcelo Odebrecht vem reafirmar a sua inoc�ncia, mantendo-se confiante em que a Justi�a lhe garanta um julgamento justo e imparcial, absolvendo-o das injustas imputa��es que lhe foram feitas pelo MPF", sustenta a pe�a das alega��es finais do empreiteiro, anexada � a��o penal �s 23h10 dessa ter�a-feira.

"N�o h� nos autos elementos probat�rios m�nimos que autorizem a conclus�o de que Marcelo Odebrecht concorreu para a pr�tica de crimes. Assim, a defesa espera e confia no julgamento pela improced�ncia das acusa��es", afirma criminalista Nabo Bulh�es, respons�vel pela defesa do empreiteiro que est� preso cautelarmente desde 19 de junho de 2015 - alvo da 14ª fase da Lava-Jato, batizada de Erga Omens (vale para todos)

Alega��es finais s�o a parte derradeira do processo, em que o Minist�rio P�blico - que acusa - e as defesas apresentam suas argumenta��es e pedidos a serem considerados pelo ju�zo. A Procuradoria entregou seus memoriais em janeiro, mas os prazos foram adiados por uma s�rie de recursos apresentados pelos r�us, que foram considerados pelo juiz federal S�rgio Moro protelat�rios. Os procuradores acusam Odebrecht e outros executivos do grupo pelo desvio de R$ 381 milh�es da Petrobras.

Em 342 p�ginas, as alega��es finais de Odebrecht traz documentos mostrando as imputa��es feitas pelo Minist�rio P�blico Federal em compara��o com os depoimentos do processo, inclusive de delatores, apontamento de poss�veis contradi��es entre a den�ncia criminal do in�cio do processo e as alega��es finais, pareceres, per�cias, depoimentos, num total de 27 anexos.

"Ao fim e ao cabo de complexa e abrangente instru��o criminal, compreensiva de inquiri��o de testemunhas, produ��o de milhares de documentos, depoimentos de delatores e interrogat�rios de corr�us, com o defendente Marcelo Odebrecht submetido a injusta e aflitiva pris�o provis�ria que j� se prolonga por mais de oito meses, o que se tem hoje � a inelut�vel constata��o de que ele � absolutamente inocente de todas as acusa��es."

A defesa de Odebrecht afirmou que a acusa��o tenta "encher com nada o oco", ao utilizar a teoria do dom�nio do fato contra o empreiteiro. "Por absoluta falta de base probat�ria para tanto, procura agora encher com nada o oco da acusa��o, fazendo uma utiliza��o de todo equivocada da teoria do dom�nio do fato, quando n�o se baseia em inaceit�veis conjecturas e presun��es para tentar sustentar uma den�ncia absurda e insubsistente."

A defesa solicitou ao juiz federal S�rgio Moro a desconsidera��o dos valores constantes da den�ncia para fins de decreta��o de perdimento de bens e valores.


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