A defesa do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva protocolou na manh� desta sexta-feira um pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) para que seja suspensa, em car�ter liminar (provis�rio), a nova fase da Opera��o Lava-Jato. A nova etapa culminou na condu��o coercitiva de Lula para depor por haver "evid�ncias" de que o ex-presidente se beneficiou do esquema de corrup��o na Petrobras.
"O ritmo acelerado dos acontecimentos, justamente no momento em que o requerimento do suscitante (Lula) encontrava-se concluso a Vossa Excel�ncia (Rosa Weber), � mesmo sugestivo de uma concerta��o. Por que a execu��o dessas dilig�ncias n�o poderia aguardar 10 dias?", questionam os advogados no documento.
Na semana passada, o ex-presidente entrou no Supremo com uma a��o para suspender os processos investigat�rios contra ele que est�o sendo conduzidos pela for�a-tarefa da Lava-Jato em Curitiba e pelo Minist�rio P�blico de S�o Paulo. As investiga��es se referem � obten��o de vantagens il�citas por Lula que teriam se materializado nos im�veis de Atibaia e do Guaruj�, em S�o Paulo.
A defesa do ex-presidente alega no Supremo a inadmissibilidade de dois procedimentos investigat�rios contra ele instaurados em inst�ncias diferentes, o que � contra a lei. A for�a-tarefa da Lava Jato, no entanto, enviou � ministra Rosa esclarecimentos afirmando que as investiga��es do MPF s�o diferentes das conduzidas pelo MP-SP.
Lula foi conduzido para depor na manh� de hoje porque, segundo o MPF, h� "evid�ncias" de que ele recebeu valores desviados da Petrobras. De acordo com os procuradores, s�o pelo menos R$ 4,5 milh�es em lavagem de dinheiro por meio do S�tio Santa B�rbara, em Atibaia, e do tr�plex 164-A, no Guaruj�.