Atibaia, 04 - Das 13h30 �s 15h15 desta sexta-feira, 4, tr�s ve�culos da Pol�cia Federal estiveram no s�tio vizinho ao s�tio Santa B�rbara, onde o ex-presidente Lula passa seus dias de descanso. Ali est� constru�da uma torre de telefone da companhia Oi, que supostamente foi instalada para favorecer os visitantes do s�tio de Lula.
O delegado da PF em Curitiba Eduardo Mauat disse � reportagem que a inten��o da visita neste s�tio vizinho era a de buscar alguma evid�ncia de que a torre foi constru�da de forma irregular. No entanto, por ora, nenhuma prova relevante foi encontrada e nenhum objeto foi levado para integrar o material de investiga��o da Opera��o Lava Jato em Curitiba.
No s�tio onde est� a torre, eles entrevistaram a caseira Debora Bruna dos Santos Farina e sua irm�, Marcia Farina, respons�vel pelo terreno. O dono do terreno � um homem conhecido como Fernando, que, segundo Debora, "mora em S�o Paulo e aparece apenas tr�s ou quatro vezes por ano, s� para vistorias no s�tio".
As duas disseram � reportagem que desconhecem as atividades de Fernando, que ele � um homem "fechado", que n�o compartilha nada da sua vida com pessoas fora do seu c�rculo de amizades. Ele tem 60 anos, e n�o aparece no s�tio "h� v�rios meses". O delegado afirmou, ainda, que, mais cedo, foram apreendidos "muitos documentos e objetos no s�tio de Lula", sem especificar quais, e que esse material far� parte do inqu�rito da Lava Jato.
Ele afirmou que o mandado de condu��o coercitiva do s�tio em Atibaia n�o foi necess�rio, porque a pessoa que seria levada dessa maneira, o caseiro conhecido como "Maradona", colaborou com a pol�cia. Ele est� na sede da PF em S�o Paulo para prestar depoimento.
O delegado disse, ainda, que o motivo para a PF ter ido ao s�tio da torre � a curiosa posi��o onde ela foi instalada: em uma regi�o baixa, que n�o oferece cobertura de celular para al�m das imedia��es.