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Estado de Minas

Barbosa pede apoio para flexibilizar meta, mas PT quer ampliar esse teto

O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, quer reduzir a meta fiscal deste ano para R$ 84,2 bilh�es. Os petistas querem esticar para at� R$ 100 bilh�es


postado em 08/03/2016 11:37 / atualizado em 08/03/2016 12:21

O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, recebeu nesta terça-feira deputados petistas para um café da manhã(foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, recebeu nesta ter�a-feira deputados petistas para um caf� da manh� (foto: Marcelo Camargo/Ag�ncia Brasil)

Bras�lia - Em meio � crise e com o desenho de um d�ficit fiscal para o fim do ano, o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, recebeu nesta ter�a-feira deputados do PT para um caf� da manh� e pediu que os parlamentares apoiassem o Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN), que reduz a meta fiscal em R$ 84,2 bilh�es. A medida foi anunciada pelo ministro em fevereiro, mas ainda n�o foi enviado ao Parlamento.

Mesmo com esse dif�cil cen�rio, o PT quer que a flexibiliza��o seja ainda maior, em torno de R$ 90 a 100 bilh�es. "Identificamos a necessidade de espa�o fiscal, precisamos do Congresso Nacional, e estamos reivindicando isso enfaticamente, para que (o governo) envie um PLN para abrir um espa�o fiscal para destinar recursos � Sa�de, Minha Casa, Minha Vida, as pol�ticas da agricultura familiar, obras de �gua para melhorar a qualidade de vida no nosso povo", disse o l�der do partido Afonso Florence (BA) ao deixar a sede da Fazenda.

A proposta que o governo deve enviar possibilita, em 2016, um d�ficit Fiscal de R$ 60,2 bilh�es.

Sobre a medida mais pol�mica enviada pelo governo ao Congresso, a recria��o da CPMF, o PT se diz convicto de que o tributo atingir� apenas os ricos. "Esse n�o � um imposto para todos, � um imposto para ricos", afirmou o l�der.

Ap�s o encontro, Florence evitou criticar o atual ministro da Fazenda e ressaltou que o governo e o PT t�m v�rias convic��es em comum, entre eles o PLN que abre maior espa�o fiscal e que deve ser enviado ao Congresso ainda em mar�o. "Essa � a proximidade enorme entre a posi��o do governo e a do PT", destacou.

Sobre outro t�pico pol�mico das discuss�es, a Previd�ncia Social, o parlamentar ressaltou que o governo tem tomado as a��es necess�rias para a reforma da Previd�ncia, mas frisou que neste momento o Pa�s tem outras prioridades.

Para o deputado Henrique Fontana (PT-RS), um dos 35 deputados presentes no caf� da manh�, primeiro � preciso enfrentar a crise pol�tica. "O grande problema do nosso pa�s hoje � a crise pol�tica, n�s vamos trabalhar para superar esses obst�culos", disse o deputado.

A maior cr�tica feita pelo l�der foi � pol�tica econ�mica adotada em 2015, da qual Barbosa fez parte como ministro do Planejamento. Segundo Florence, � poss�vel aliar espa�o fiscal ao rigor fiscal necess�rio na crise.

O l�der avaliou que, em 2015, a decis�o do governo de cortar gastos veio acompanhada de uma queda nas receitas. "Solu��o fiscal n�o � s� corte de gasto, � tamb�m retomada da arrecada��o e isso depende da atividade econ�mica", frisou.

Mesmo com o fraco desempenho da economia, Florence afirmou que a avalia��o do PT sobre Barbosa � "boa". "Temos medidas importantes como an�ncio para o cr�dito do micro e pequeno empreendedor, essa � uma decis�o importante do governo. Precisamos de cr�dito para poder investir e ter capital de giro", disse.

Com Ag�ncia Estado


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