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Estado de Minas

Dilma faz apelo por 'compreens�o, di�logo e unidade' do Pa�s


postado em 08/03/2016 17:07 / atualizado em 08/03/2016 18:05

(foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
(foto: Roberto Stuckert Filho/PR)

A presidente Dilma Rousseff usou uma cerim�nia de assinatura de uma portaria interministerial que autoriza cirurgias reparadoras �s mulheres v�timas de viol�ncia para fazer um apelo pela "compreens�o, di�logo e unidade" do Pa�s. Dilma disse que seu governo tem "absoluta disposi��o" para "lutar todos os dias" para tornar a toler�ncia "um dos pilares da nossa sociedade e da nossa cultura".

"No momento em que n�s vivemos, mais uma vez, � necess�rio que a gente repita a import�ncia da toler�ncia", afirmou Dilma. "A toler�ncia e a pacifica��o da sociedade � algo muito importante."

Sem citar especificamente o temor do governo com o acirramento da viol�ncia nas manifesta��es marcadas para o pr�ximo domingo, Dilma afirmou ainda que o Pa�s precisa manter sua reputa��o de ser um pa�s tolerante, "um pa�s que n�o foi afeito nem a guerra, nem a conflitos armados".

A avalia��o de petistas � de que a a��o do juiz S�rgio Moro de decretar a condu��o coercitiva do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva levou o padrinho pol�tico de Dilma a insuflar a milit�ncia, que j� tem feito convoca��es para contrapor as manifesta��es pr�-impeachment marcadas para domingo, 13. A partir da� surgiu o temor de que confrontos, at� mesmo fatais, possam ampliar a crise pol�tica, j� que na �ltima sexta-feira o depoimento obrigat�rio de Lula gerou graves enfrentamentos.

Dilma disse ainda que "ter um quadro de paz � fundamental principalmente para os governos". "Os governos precisam de paz para que possamos ter condi��es de enfrentar a crise e retomar o crescimento", afirmou.

A presidente tamb�m n�o citou o processo de impeachment, que est� em tramita��o na C�mara dos Deputados, e disse que "at� o final do meu governo em 2018" continuar� estabelecendo pol�ticas e viabilizando as medidas para que acabar com "o pesadelo da viol�ncia que se abate sobre as mulheres".

Economia

A presidente disse ainda que atualmente "fica claro" que um dos componentes que atrasam a retomada do crescimento � a sistem�tica crise pol�tica "que o Brasil, de forma epis�dica, vem sendo submetido". "Epis�dica porque ela vai e vem, porque se acentua e depois recua", afirmou.

Dilma disse que j� h� sinais de que a economia pode se recuperar e destacou a redu��o da infla��o. "Temos hoje um quadro e perspectiva de ter uma infla��o menor", afirmou. A presidente disse ainda que o c�mbio atualmente favorece as exporta��es, mas destacou que � preciso "recuperar nosso mercado interno".

�ltima hora

A agenda da presidente Dilma foi alterada para que ela pudesse ter alguma a��o considerada positiva no Dia Internacional das Mulheres. O evento de assinatura da portaria interministerial que regulamentou a lei 13.239/2015 aconteceria inicialmente no Minist�rio da Sa�de e foi transferido para o Planalto.

Dilma optou por n�o fazer pronunciamento em rede nacional de r�dio e TV devido aos panela�os ap�s pronunciamentos do governo ou do PT. No ano passado, Dilma usou o pronunciamento em rede nacional pela data para fazer uma longa defesa ao ajuste fiscal e pedir "paci�ncia" e "compreens�o" dos brasileiros porque, segundo ela, a atual situa��o era "passageira".

Na cerim�nia, assim como fez mais cedo no Twitter, a presidente destacou pol�ticas de governo para as mulheres e disse que um dos mais fortes preconceitos que recai sobre as mulheres � a viol�ncia e que � "prioridade do governo a luta contra toda forma de preconceito". "N�s para de fato combatermos e n�o deixar isso apenas no discurso, expandimos de forma efetiva a rede de prote��o da mulher", destacou.

Ao listar mais a��es do governo para o combate de prote��o a mulher, Dilma disse que o Ligue 180, rede de atendimento a mulheres v�timas de viol�ncia, tem se expandido. Em rela��o a portaria assinada, que prev� a cirurgia para repara��o, Dilma disse que "nada mais justo que a mulher tenha sua condi��o de integral reparada e de forma que seu corpo n�o fique marcado e nem deformado por viol�ncia completamente injustificada".


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