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Estado de Minas

Lobista da Zelotes se cala sobre pagamentos a filho de Lula


postado em 09/03/2016 20:07

Bras�lia, 09 - Em depoimento prestado � Justi�a Federal, o lobista Mauro Marcondes Machado, r�u de a��o penal que avalia suposto esquema de "compra" de medidas provis�rias para favorecer montadoras de ve�culos, silenciou sobre pagamentos de R$ 2,5 milh�es feitos ao empres�rio Lu�s Cl�udio Lula da Silva, filho do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva. O caso � investigado na Opera��o Zelotes.

O lobista foi questionado a respeito pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10� Vara Federal em Bras�lia, mas a defesa do r�u interveio e alegou que o assunto n�o � citado na den�ncia que deu origem � a��o. Os repasses s�o investigados num inqu�rito ainda em curso. O Minist�rio P�blico Federal (MPF) e a Pol�cia Federal suspeitam de que os valores tenham liga��o com a edi��o das medidas provis�rias e tamb�m com a compra, pelo governo, dos ca�as suecos Gripen.

Marcondes representou interesses da ind�stria automobil�stica e tamb�m da Saab, que produz os avi�es de defesa. O lobista come�ou a falar, mas foi interrompido por seu advogado, Roberto Podval. Ao juiz, ent�o, afirmou: Guarde isso para o senhor. Gostaria muito de esclarecer, porque h� uma completa distor��o disso". E n�o falou mais sobre o assunto.

Podval, ao fim da audi�ncia, disse que falar do caso, n�o tratado na a��o penal, n�o seria conveniente para a defesa. "S� ia politizar o processo. A politiza��o s� me atrapalha", alegou.

Lu�s Cl�udio recebeu recursos da empresa de Marcondes, a Marcondes e Mautoni Empreendimentos, entre 2014 e 2015. Ele sustenta que os pagamentos foram por servi�os de consultoria prestados efetivamente por sua empresa, a LFT Marketing Esportivo, e que n�o t�m nenhuma rela��o com interesses do lobista no governo.

Marcondes j� disse em depoimento prestado � Pol�cia Federal ter pago ao filho de Lula mesmo sabendo que o pre�o dos "servi�os" era alto. Nesta quarta, afirmou que as declara��es � PF foram dadas sob "press�o".

O lobista n�o respondeu perguntas do Minist�rio P�blico Federal, mesma estrat�gia usada por outros r�us. Ele reiterou den�ncia feita por sua defesa h� alguma semanas de que, em visita � Penitenci�ria da Papuda, representantes do MPF e da PF o pressionaram a fazer dela��o premiada.

Referindo-se ao procurador Jos� Alfredo de Paula, da for�a-tarefa respons�vel pela Opera��o Zelotes, disse que a colabora��o foi proposta em troca de evitar que sua esposa, tamb�m r�, fosse transferida da pris�o domiciliar para o regime fechado. "N�o sei porque estavam t�o preocupados com dela��o", alegou.

Presente � audi�ncia, o procurador Frederico Paiva, da equipe da Zelotes, disse que algumas abordagens aos r�us s�o "t�cnica de investiga��o". As defesas protestaram.


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