Bras�lia - O presidente nacional do PSDB, A�cio Neves (PSDB-MG), foi � tribuna do Senado para se defender contra sua cita��o na dela��o premiada do senador Delc�dio Amaral (PT-MS), em seu depoimento na Opera��o Lava-Jato. Em discurso e entrevista, A�cio disse que ele n�o � “igual ao PT” e que n�o vai se intimidar. O tucano convocou a popula��o a ir “em paz” �s ruas no domingo e voltou a pedir a ren�ncia da presidente Dilma e o apoio do Congresso aos processo de impeachment e de cassa��o da chapa de Dilma/Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Delc�dio citou tamb�m o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), Romero Juc� (RR), Edison Lob�o (MA) e Valdir Raupp (RO). O acordo de dela��o de Delc�dio, firmado junto � Procuradoria Geral da Rep�blica (PGR), ainda precisa ser homologado pelo STF, mais especificamente pelo ministro relator da Lava-Jato, Teori Zavascki. O senador petista prestou os depoimentos enquanto esteve preso preventivamente em Bras�lia.
Antes de subir � tribuna do Senado, A�cio postou um v�deo em sua p�gina do Facebook. “Estamos assistindo hoje mais uma vez � tentativa de vincular a oposi��o e meu nome � Lava-Jato. Outras tentativas foram desmascaradas porque eram falsas. Esse esc�ndalo tem DNA, � do PT e dos seus aliados”, afirma. O senador afirma ser necess�rio apoiar a Lava-Jato para separar “o joio do trigo”. A�cio aproveita para incentivar a popula��o a protestar no dia 13. “Nada disso me intimida, ao contr�rio, aumenta minha determina��o de continuar combatendo esse governo que tanto infelicita o Brasil. Vamos dar nossas respostas, nas ruas do Brasil inteiro, no domingo, dizendo chega, basta, de tanto desgoverno, de tanta irresponsabilidade”, diz.
Mais tarde, na tribuna, ele afirmou: “Daremos respostas claras a cada cita��o. Vamos estar prontos para reagir � altura a esta tentativa de misturar o que n�o � igual. N�o somos iguais �queles que trouxeram para a vida do Brasil talvez o per�odo de maior infelicidade. N�o apenas na economia, mas na vida real das pessoas. Quero mostrar minha indigna��o com mais essa tentativa irrespons�vel de ligar o nome da oposi��o e o meu em especial � Lava-Jato. N�o vamos aceitar amea�as e a tentativa de incendiar a na��o”.
O tucano disse tamb�m que n�o se sentia “intimidado” por essa cita��o e que continua apoiando a Lava-Jato. “N�o vamos nos intimidar. Vamos continuar apoiando todas as investiga��es e estamos convocando todos os brasileiros para para o dia 13. Chega de tanta irresponsabilidade”. O tucano afirmou que h� um “ataque irrespons�vel” a quem faz oposi��o e nunca uma autoridade foi t�o investigada como ele durante a campanha presidencial de 2014, quando foi candidato � Presid�ncia. “E � sempre s�rdida e irrespons�vel a tentativa de vincular nomes da oposi��o � Lava-Jato. E a meu nome, em especial, nessa absoluta a��o de reencontro do Brasil com o seu futuro. N�o me defenderei, porque n�o preciso disso”, disse.
AGONIA A�cio pediu explicitamente o apoio do Congresso ao processo de impeachment. Ele disse que o governo da petista “agoniza”, est� um “caos” e que falta “credibilidade e capacidade” � presidente Dilma. “Caber� ao Congresso manifestar-se de forma absolutamente clara: a favor do impeachment, em apoio � cassa��o da chapa eleita; ou, quem sabe, num gesto magn�nimo e generoso para com o pa�s, a presidente, compreendendo que perdeu as condi��es de governo, permita que com sua ren�ncia se inicie uma nova etapa no nosso pa�s”.