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Estado de Minas

Cunha: vou instalar comiss�o do impeachment no dia seguinte � decis�o do STF

Ministros do Supremo se re�nem na pr�xima quarta-feira para analisar os recursos contra decis�o da Corte


postado em 11/03/2016 23:20

Em jantar realizado com integrantes da c�pula do PMDB e correlegion�rios na noite desta sexta-feira, em Bras�lia, o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou que ir� dar prosseguimento ao processo do impeachment da presidente Dilma Rousseff logo ap�s decis�o final do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o rito da a��o.

O encontro ocorre na v�spera da Conven��o Nacional do PMDB, prevista para este s�bado, que dever� reconduzir o vice-presidente da Rep�blica, Michel Temer, ao comando do partido, posto que ocupa desde 2001.

"Vou instalar a comiss�o do impeachment no dia seguinte � decis�o do STF" disse Cunha no evento para alguns dos presentes. Segundo ele, pretender ser "rigoros�ssimo" em rela��o aos tr�mites do processo.

Os ministros do STF se re�nem na pr�xima quarta-feira (16) para analisar os recursos contra decis�o da Corte, que alterou o rito do impeachment no Congresso Nacional.

Nas conversas com peemedebistas, Eduardo Cunha tamb�m considerou como um "tiro no p�" a iniciativa do Pal�cio do Planalto em recorrer � Suprema Corte ap�s a C�mara ter estabelecido um rito para o processo de afastamento da presidente Dilma que acabou sendo reformado pelo STF.

"Eles poderiam ter acabado com isso logo na comiss�o especial. Esperaram a crise aumentar e a situa��o se deteriorar. Foi um tiro no p�", avaliou Cunha.

Nas conversas com os peemedebistas, o presidente da C�mara ressaltou que n�o dar� entrevistas ap�s ser instalada a comiss�o especial do impeachment para "n�o contaminar o processo".

Em uma outra mesa do evento, o vice-presidente do PMDB, senador Valdir Raupp (RR), tamb�m fazia an�lise sobre o momento atual do governo no Senado e no Congresso. "A coisa est� muito ruim. Eu j� avisei ao Jos� Pimentel (l�der do governo no Congresso) e ao Humberto Costa (l�der do governo no Senado) de que, se n�o segurar o processo de impeachment na C�mara, j� era", ressaltou.

Nas rodinhas dos peemedebistas, a avalia��o corriqueira � de que uma vez instaurado o processo de afastamento de Dilma, o "destino dela" estar� selado em at� 45 dias.

No jantar, tamb�m virou motivo de piada a iniciativa da presidente Dilma em convocar a imprensa no dia para dizer que n�o vai renunciar. "Ningu�m perguntou para ela. Ela s� refor�a o tema. Deve ter sido ideia do Mercadante (ex-ministro da Casa Civil e atual ministro da Educa��o) que estava rindo na hora da coletiva", disparou um integrante da c�pula do PMDB. (Erich Decat)


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