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Estado de Minas

Pela 1� vez, grupos e partidos de oposi��o se associam nos atos contra Dilma


postado em 13/03/2016 09:55

S�o Paulo, 13 - O acirramento da crise pol�tica em Bras�lia e os desdobramentos da Opera��o Lava Jato envolvendo diretamente o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva criaram no governo e na oposi��o a expectativa de que as manifesta��es marcadas para este domingo igualem ou superem o recorde de p�blico registrado nos quatro grandes protestos anteriores em defesa do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

No mais significativo deles, em 15 de mar�o do ano passado, a Avenida Paulista, em S�o Paulo, reuniu 210 mil pessoas, conforme o Datafolha - a maior manifesta��o pol�tica registrada no Brasil desde o movimento das Diretas-J�, em 1984. Naquela data, segundo c�lculos da Pol�cia Militar, quase 2 milh�es de pessoas foram �s ruas em todo o Pa�s. Em S�o Paulo, a PM estimou que 1 milh�o de pessoas se reuniram na regi�o da Paulista, dado bastante contestado.

Os protestos deste domingo programados para ocorrer em ao menos 415 cidades brasileiras e outras 23 no exterior, de acordo com monitoramento do Vem Pra Rua e Movimento Brasil Livre (MBL). Pela primeira vez os partidos pol�ticos de oposi��o no Congresso Nacional se associaram institucionalmente ao evento - e consequentemente ao seu resultado final.

Representantes do MBL e os l�deres partid�rios combinaram uma atua��o conjunta na capital paulista para mostrar afinidade. �Nosso objetivo � criar uma canal institucional direto entre o Congresso, onde a decis�o do impeachment ser� tomada, e a rua. A dela��o do senador Delc�dio Amaral e a condu��o coercitiva do Lula esquentaram muito o clima�, disse Renan Santos, um dos coordenadores do MBL.

Al�m de abrir seu palanque para os pol�ticos, o grupo montou um comit� integrado e organizou uma entrevista coletiva ao lado dos parlamentares. Deputados e senadores v�o se reunir em um hotel e caminhar�o juntos at� a Avenida Paulista.

Passar�o primeiro pelo caminh�o do Vem Pra Rua, onde discursar�o do ch�o, e em seguida caminhar�o at� o espa�o reservado ao MBL. �N�o pode haver preconceito em rela��o aos pol�ticos. As duas partes precisam agir de forma integrada�, diz o deputado Mendon�a Filho (DEM-PE), l�der da oposi��o no Congresso e coordenador do comit� integrado.

Os governistas, por sua vez, tentam minimizar um eventual recorde de p�blico. �Essa manifesta��o por si s� n�o tem condi��es de derrubar a presidente legitimamente eleita�, afirma o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), um dos vice-l�deres do governo na C�mara.

Bandeiras

Os grupos respons�veis pela organiza��o dos atos deste domingo e os partidos pol�ticos unificaram as palavras e ordem e n�o inclu�ram nelas o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, que foi alvo de um pedido de pris�o por parte do Minist�rio P�blico de S�o Paulo. �A pris�o do Lula ser� uma consequ�ncia e n�o deve ser uma bandeira. N�o faz sentido inclu�-lo nas palavras de ordem�, disse o ex-deputado Jos� An�bal, presidente do Instituto Teot�nio Vilela, organismo ligado ao PSDB nacional. Isso n�o significa, por�m, que Lula ser� poupado. �O Lula n�o ser� bem tratado, mas ele n�o ser� o foco central, e sim o impeachment da Dilma�, afirmou Renan Santos, do MBL.

As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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