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Estado de Minas

Cunha diz que entrada de Lula no minist�rio n�o deve mudar o cen�rio pol�tico


postado em 15/03/2016 19:07

Bras�lia, 15 - O presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), levantou d�vidas na tarde desta ter�a, 15, se a ida do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva para o Pal�cio do Planalto como ministro pode mudar o cen�rio pol�tico para salvar o governo Dilma Rousseff. "Efetivamente n�o sei se � a melhor sa�da para nenhum dos dois. Isso n�o vai mudar o cen�rio e n�o sei para quem isso � bom", comentou.

O peemedebista lembrou que a base j� passa por um processo de deteriora��o e que n�o h� perspectiva de melhora do ambiente em favor do governo. "� muito pouco prov�vel que melhore porque a deteriora��o da base do governo j� est� num tal n�vel que acho de dif�cil revers�o. A tend�ncia � s� perder, n�o tem o que ganhar. Acho que n�o tem mais ningu�m que possa chegar e mudar essa rela��o", disse o presidente da Casa, se referindo ao aprofundamento da crise pol�tica e econ�mica e o esc�ndalo de corrup��o que envolve, a cada dia, novos nomes do governo.

Cunha afirmou que a cita��o do ministro da Educa��o, Aloizio Mercadante, na dela��o do senador Delc�dio Amaral (PT-MS) � um fato grave em si pela grava��o da conversa do ministro em conversa com um assessor de Delc�dio e n�o s� pelo conte�do do depoimento. Na dela��o homologada hoje, o senador diz que o ex-chefe da Casa Civil prometeu dinheiro e ajuda para que Delc�dio deixasse a pris�o e escapasse do processo de cassa��o do mandato no Senado. "Efetivamente � um fato mais grave", analisou.

O peemedebista evitou comentar a parte da dela��o em que Delc�dio o chama de "menino de recados" do banqueiro Andr� Esteves. Para o deputado, n�o h� uma acusa��o expl�cita contra ele e s� um "adjetivo". Cunha afirmou n�o ter vergonha de ter rela��o com banqueiros porque isso faz parte de sua fun��o como deputado. "N�o sou comentarista de dela��o", declarou.

� espera do julgamento dos embargos de declara��o do rito do impeachment pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que acontecer� nesta quarta, 16, Cunha disse que mesmo se houver acordo, n�o mudar� a disposi��o das vagas dos partidos na comiss�o processante. Ele refor�ou que a mudan�a no tamanho das bancadas em virtude da janela partid�ria n�o afetar� a distribui��o destas vagas porque ser� respeitada a regra dos blocos formados no in�cio da legislatura, em fevereiro do ano passado. Ele lembrou que a comiss�o processante foi colocada em vota��o, num primeiro momento, em dezembro passado. "Eu n�o sinto amparo legal de mudar regra depois de o jogo come�ado. O jogo come�ou, vale a regra que existia naquele momento", respondeu.

Cunha informou que nesta ter�a, 15, n�o pretende colocar em vota��o o projeto de decreto legislativo que muda o indexador da d�vida dos Estados e munic�pios. O deputado defendeu que se aguarde a negocia��o entre o governo federal e os Estados.


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