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Estado de Minas

'N�o d� pra acreditar em solidariedade de Mercadante', diz assessor de Delc�dio


postado em 16/03/2016 10:37 / atualizado em 16/03/2016 10:55

S�o Paulo - Jos� Eduardo Marzag�o, assessor do senador Delc�dio Amaral (ex-PT-MS) que gravou conversa com o ministro Aloizio Mercadante (Educa��o) inclu�da na dela��o premiada do parlamentar na Opera��o Lava-Jato, disse nesta quarta-feira, 16, em entrevista � r�dio Estad�o que "n�o tem como acreditar em papo de solidariedade".

Ap�s a divulga��o do teor das conversas, ocorridas em dezembro, quando o ex-l�der do governo Dilma Rousseff estava preso, Mercadante alegou que procurou Marzag�o por iniciativa "pessoal" para dar apoio ao ex-colega de bancada no Senado. "N�o � novidade para ningu�m que eles n�o t�m boa rela��o, eram desafetos", afirmou o assessor.

Para Marzag�o, Mercadante o procurou como se estivesse em uma "miss�o" envolvendo o governo - o Pal�cio do Planalto negou envolvimento com o caso em nota emitida ontem.

"N�o vejo outra maneira de entender isso. Uma pessoa que � conhecida por todos em Bras�lia como intransigente, arrogante, al�m de desafeto do senador Delc�dio, me chamar no gabinete de ministro de Estado, sendo uma pessoa de confian�a da presidente, n�o tem como acreditar em papo de solidariedade", disse o assessor do parlamentar. "Ele estava exercendo miss�o. � o que eu posso deduzir."

O assessor rebateu Mercadante ao negar ter "conduzido" a conversa, como se houvesse premedita��o para comprometer o ministro da Educa��o. "� s� pegar a transcri��o e o �udio da conversa. Dos 100%, eu falo 10%. N�o induzi absolutamente nada", afirmou Marzag�o.

"Ele falou comigo porque eu conhe�o a secret�ria dele desde a CPMI dos Correios (que investigou o esc�ndalo do mensal�o, em 2005)", contou. "Desde essa �poca ele (Mercadante) tinha problemas de relacionamento com o senador Delc�dio, que era o presidente da CPMI."

Marzag�o considera que a dela��o de Delc�dio, homologada na segunda-feira, 14, pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki, pode ser um "catalizador" para um desfecho da atual crise pol�tica do Pa�s. "Ele sedimenta essa situa��o que j� estava posta. Por outro lado, abrevia qualquer solu��o que tivesse que ser tomada", disse.

O assessor, que trabalha com Delc�dio desde 2004 e disse n�o ser filiado a nenhum partido, admitiu ter receio por sua seguran�a. "As coisas no Brasil est�o de uma forma que a gente tem que procurar se resguardar al�m do normal. Confesso que eu fico um pouco temeroso."


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