Oposi��o protocola na PGR pedido de investiga��o e pris�o de Mercadante

Bras�lia, 16, 16 - Partidos de oposi��o protocolaram na tarde desta quarta-feira, 16, na Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) um pedido para que sejam investigados atos il�citos do ministro da Educa��o, Aloizio Mercadante, e para que seja decretada sua pris�o preventiva.

No acordo de dela��o premiada, homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o senador Delc�dio Amaral (MS) afirmou que o ex-chefe da Casa Civil do governo Dilma e atual ministro da Educa��o prometeu dinheiro e ajuda para que Delc�dio deixasse a pris�o e escapasse do processo de cassa��o de mandato no Senado. Os oposicionistas consideram que Mercadante agiu como Delc�dio ao tentar obstruir a Justi�a.

Em entrevista coletiva nesta tarde, a presidente Dilma Rousseff saiu em defesa do ministro. A presidente avaliou que Mercadante deu explica��es satisfat�rias e que ele n�o quis impedir as investiga��es.

ONU

Tamb�m nesta tarde, o deputado Betinho Gomes (PSDB-PE) anunciou que entrar� com den�ncia nas Na��es Unidas contra o governo brasileiro assim que o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva for nomeado oficialmente ministro-chefe da Casa Civil. Para o tucano, o Pa�s feriu a conven��o de 2003 da ONU para combate � corrup��o. O parlamentar afirma que, ao nomear o ex-presidente ministro, o objetivo do governo � obstruir investiga��o judicial.

Partidos de oposi��o passaram o dia condenando a nomea��o de Lula. "No nosso entendimento, a presidente Dilma, com esta atitude desesperada, almeja blindar o seu antecessor na Presid�ncia da mira da Pol�cia e do juiz da esfera federal Sergio Moro, respons�vel pelo comando dos julgamentos dos crimes identificados na Opera��o Lava Jato, fazendo com que as investiga��es em pauta voltem a ser realizadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), onde Lula, na qualidade de ministro, passa a ter foro privilegiado, mesmo que represente o esvaziamento de sua for�a presidencial, tornando-a uma governante meramente figurativa, um arremedo presidencial", diz a nota do presidente do Solidariedade, deputado Paulo Pereira da Silva (SP).