Rio de Janeiro, 17 - O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), classificou suas declara��es em di�logo gravado pela Pol�cia Federal na Opera��o Lava Jato como coment�rios de extremo mau gosto, que geraram arrependimento e vergonha. Ele minimizou o trecho em que sugeriu um limite para a atua��o dos investigadores e negou que tenha informa��es sobre a titularidade do s�tio em Atibaia, usado pela fam�lia do ex-presidente.
"Quero dar esclarecimentos, satisfa��o e contextualizar aquela conversa. Eu tentei ser gentil com o ex-presidente que ajudou muito a cidade e meu governo, e que agora passa por um momento dif�cil", disse.
Paes alegou que em uma liga��o gentil, as pessoas falam gentilezas. "Eu sou carioca em excesso, o terror dos assessores, falo muito em on e em off. Foram brincadeiras de mau gosto com Pez�o e Dilma", afirmou. Ele tamb�m se desculpou com a popula��o de Maric�, alvo de piadas na conversa interceptada pela PF.
Sobre o coment�rio de que seria preciso "dar um limite" ao MPF e � PF, o prefeito procurou contextualizar a conversa com os dias que seguiram ao depoimento prestado por Lula na Lava Jato. "Eu me referia � condu��o coercitiva. Considerei que houve certo exagero e est� foi uma cr�tica de boa parte da popula��o", justificou.
A respeito do s�tio, Paes declarou n�o saber de nada e acrescentou que cabe ao ex-presidente dar explica��es. "Eu respondo pelos atos na vida pol�tica", afirmou.