Bras�lia, 17 - "A agilidade vai ser total", prometeu o presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sobre a comiss�o especial do impeachment, que deve ser instalada nesta quinta-feira, 17. Para Cunha, h� uma vontade de todos os deputados de "correr com o processo" de impedimento da presidente Dilma Rousseff.
Cunha acredita que "a comiss�o � apenas um est�gio do processo". "Qualquer que seja o resultado da comiss�o, vai ser submetido ao voto em plen�rio. E o plen�rio, se decidir que vai acatar ou n�o a den�ncia, vai decidir soberanamente. H� uma consci�ncia hoje de que a comiss�o � um mero rito de passagem", disse Cunha.
Para o presidente da Casa, a como��o e a manifesta��o popular podem influenciar o posicionamento dos parlamentares. "A Casa tem que estar sempre em sintonia (com o processo das ruas). Claro que a decis�o vai ser t�cnica e pol�tica, mas aquele que exerce um mandato popular sempre se influencia de uma certa forma."
Sobre as vagas determinadas para o PMDB na comiss�o, Cunha disse que "a divis�o est� expl�cita" entre alas pr� e contra o governo, mas que "pelo menos foi encontrada uma forma de colocar os dois lados". Os peemedebistas possuem oito vagas na comiss�o especial, que � o maior n�mero entre os 65 deputados, junto com o PT.
Na lista do PMDB, a ala governista ter� maioria, com cinco das oito vagas que a legenda ter� direito a indicar para o colegiado. Neste momento, acontece a sess�o do plen�rio para a elei��o dos parlamentares que v�o compor a comiss�o do impeachment. H� 390 deputados na sess�o, n�mero suficiente para j� abrir a vota��o.