A presidente Dilma Rousseff sai perdendo no primeiro dia da instala��o da comiss�o especial do impeachment na C�mara dos Deputados. Membros do governo e da base aliada passaram cerca de duas horas reunidos e, ap�s confus�o, chegaram a um acordo sobre os nomes que ir�o sugerir nesta quinta-feira, 17, para assumir as fun��es de chefia da comiss�o. Como presidente, o nome indicado ser� Rog�rio Rosso (PDT-DF), aliado de Gilberto Kassab, ministro das Cidades. J� o relator sugerido ser� Jovair Arantes (PTB-GO).
Ao ser questionado sobre a aproxima��o dos dois candidatos com Cunha, Guimar�es disse que o processo segue a normalidade. "Eu me re�no com tanta gente aqui, com o Cunha, com todos eles, portanto isso n�o � problema nenhum. Ali�s, ele ainda � presidente da C�mara, ent�o n�o � motivo de restri��o nenhuma", afirmou o l�der do governo. "Essa foi uma constru��o que integra dois partidos da base, apostamos na confian�a que n�s temos que eles far�o um trabalho s�rio, n�o ser�o instrumento de ningu�m, mas ser�o instrumento da estabilidade pol�tica."
A decis�o de acordo n�o foi un�nime, o vice-l�der do governo, S�lvio Costa (PTdoB-PE), discutiu com os parlamentares. "� melhor perder do que ganhar sem ganhar", disse o vice-l�der sobre o acordo que estava sendo costurado. Em seguida, ele saiu da reuni�o. Nos bastidores, alguns deputados disseram que ele havia se oferecido para ser o relator da comiss�o, o que foi negado pelos demais. Um dos membros da base aliada afirmou que neste momento � preciso colocar "bombeiros" na lideran�a da comiss�o, e n�o "incendi�rios" como S�lvio.
Entre os participantes do encontro estavam o l�der do PMDB, Leonardo do Picciani (RJ), o l�der do PR, Maur�cio Quintella (AL) e o l�der do PP, Aguinaldo Ribeiro (PB). A instala��o da comiss�o especial estava marcada para hoje �s 19h, com a defini��o do presidente e do relator do colegiado.