Bras�lia, 17 - O presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta quinta-feira, 17, que, no que depender dele, o impeachment da presidente Dilma Rousseff tramitar� da forma mais c�lere poss�vel, como deve ser um "processo dessa gravidade". O peemedebista prometeu estar presente na Casa todas as segundas e sextas-feiras para que sua presen�a ajude a alcan�ar o qu�rum m�nimo de 51 deputados necess�rio para abrir uma sess�o e, assim, possa ser contabilizada para os prazos do processo de impedimento da petista.
Eduardo Cunha previu que nesta sexta-feira, 18, talvez o qu�rum de 51 parlamentares n�o seja alcan�ado e n�o haja sess�o, segundo ele, porque alguns deputados j� devem ter marcado compromissos. O peemedebista ressaltou, contudo, que na pr�xima segunda, ter�a e quarta-feira j� est�o marcadas sess�es da C�mara. "A consci�ncia do Parlamento, de estar aqui para abrir sess�o, cada um vai ter a sua. Aqueles que efetivamente acham que esse processo � um processo relevante e tem de ter essa celeridade v�o estar aqui para dar presen�a", disse.
O presidente da C�mara reafirmou sua previs�o de que o processo de impeachment deve ser julgado pelo plen�rio da C�mara em 45 dias, mas ponderou que esse prazo pode ser at� menor, a depender tamb�m do pr�prio governo. "Se a presidente quiser enfrentar logo a vota��o, � s� apresentar a defesa imediatamente e pular esse prazo de 10 sess�es (que tem para apresentar defesa)", afirmou.
Ele explicou que, ap�s a elei��o dos 65 membros da comiss�o especial nesta tarde, a primeira secretaria da Mesa Diretora deve notificar possivelmente ainda hoje a presidente Dilma para que ela apresente sua defesa.