Bras�lia - A presidente Dilma Rousseff iniciou os trabalhos da semana fazendo as contas para barrar o processo de impeachment e disposta a investir em reaproxima��es com o vice-presidente Michel Temer. O objetivo � tentar “tocar a agenda” independente da situa��o do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva que, apesar de ter tido a posse da Casa Civil suspensa, pode vir para Bras�lia ainda nesta segunda-feira, 21, e come�ar um trabalho informal de articula��o. A avalia��o � que Lula pode come�ar a trabalhar sem ser oficialmente ministro e que o governo n�o pode parar � espera de uma decis�o do Supremo Tribunal Federal (STF), j� que essa quest�o “n�o tem como depender de a��es do Planalto”.
Al�m da preocupa��o com o PMDB, Dilma, os ministros e os l�deres do governo fizeram uma an�lise do processo de impeachment que, para governistas, tem sido acelerado de forma proposital pelo presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Segundo fontes que participaram da reuni�o, apesar do cen�rio de crise agravado, ainda h� consenso no governo de que a oposi��o n�o conseguir� os 342 votos para abrir o processo na C�mara. “Essa margem est� flutuando, mas o governo ainda acredita que barra o impeachment nesta primeira fase”, disse uma fonte. A ordem dada aos l�deres que trabalham no Congresso � para que eles atuem junto aos parlamentares para tentar barrar as estrat�gias de Cunha, que consideram “uma tentativa de desviar o foco” das investiga��es da Lava-Jato.
Apesar de buscar aproxima��o com Temer, uma fonte do Planalto disse que h� a consci�ncia que Temer e Cunha est�o do mesmo lado e com a aproxima��o com tucanos ensaiam cen�rios para um futuro governo do peemedebista, em caso de afastamento de Dilma.