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Estado de Minas

Sem citar nomes, Haddad pede que ju�zes tenham 'atitude mais reservada'


postado em 28/03/2016 18:13

S�o Paulo, 28 - Ap�s ter seu nome divulgado entre os de pol�ticos que est�o citados na planilha da Odebrecht, o prefeito de S�o Paulo, Fernando Haddad PT), afirmou nesta segunda-feira, 28, que ju�zes, magistrados e ministros devem ter uma atitude mais reservada para fazer Justi�a. Nesta segunda, o juiz federal S�rgio Moro decidiu enviar ao Supremo Tribunal Federal (STF) a superplanilha com a indica��o de pagamentos feitos pela Odebrecht a pol�ticos, encontrada pela for�a-tarefa da Opera��o Lava Jato na casa do ex-presidente de Infraestrutura da empreiteira Benedicto Barbosa Silva Junior. Na semana passada, Moro decretou sigilo sobre o documento.

"Tem uma combina��o muito perigosa de fazer Justi�a com opini�o p�blica. Fazer Justi�a tem que ter uma reserva maior. Ju�zes, magistrados e ministros t�m que tomar atitude mais reservada. A Justi�a � um poder que preserva as garantias do indiv�duo contra o poder repressor do Estado, por isso que o procedimento de reserva � essencial para fazer Justi�a. Se isso se perder, vamos perder uma gera��o de gente s�ria que poderia se dedicar mais ao Pa�s", afirmou o prefeito, durante palestra para estudantes da Faculdade Get�lio Vargas (FGV).

Sem citar nomes, o prefeito disse que h� pol�ticos de partidos da oposi��o com nomes envolvidos em investiga��es sobre financiamento de campanha e comportamento �tico. De acordo com ele, s�o pessoas "s�rias" e "comprometidas com o interesse p�blico". O jornal O Estado de S.Paulo apurou que Haddad se referiu ao governador Geraldo Alckmin (PSDB). Dentre as planilhas com nomes de pol�ticos e anota��es encontradas na resid�ncia de Benedicto Barbosa, a Pol�cia Federal encontrou uma anota��o que faz refer�ncia ao pagamento de 5% do valor de um contrato das obras da rodovia Mogi-Dutra do governo Alckmin em S�o Paulo, em 2002, para um nome identificado como "santo".

Segundo o prefeito, se as den�ncias n�o forem esclarecidas "preservando o lado bom da pol�tica", podem n�o sobrar lideran�as nas novas gera��es interessadas em dar continuidade aos projetos pol�ticos do Pa�s. "Estou vendo gente que eu reputo da maior seriedade, de outros partidos, que est�o hoje com seu nome sendo discutido, sendo no m�nimo questionado. Vejo com preocupa��o porque, se as coisas n�o se esclarecerem preservando o lado bom da pol�tica, temo que a gente n�o tenha para quem passar o bast�o", afirmou.

Em outro momento, o petista disse que o Pa�s vive um "drama nacional" e pediu "cuidado" na apura��o das den�ncias. Ele voltou a manifestar preocupa��o com nomes de pol�ticos "s�rios", de outros partidos al�m do PT, envolvidos em discuss�es sobre corrup��o. Haddad pediu que o processo de investiga��o preserve quem mere�a e responsabilidade quem eventualmente cometeu alguma irregularidade.

"Muita gente s�ria de outros partidos, at� de oposi��o ao PT, que j� t�m seu nome envolvido, questionado, em fun��o de uma anota��o, de uma planilha, do diabo que apare�a a�... �s vezes de um detrator. � preciso tomar cuidado porque � um momento muito delicado da vida nacional", disse.

Um dos estudantes questionou se Haddad almeja ser governador de S�o Paulo e declarou voto caso o petista fosse candidato. Outro estudante quis saber como Haddad vai dissociar a imagem do Partido dos Trabalhadores (PT) na campanha municipal deste ano. O prefeito desconversou: "Se eu tenho dificuldade em falar de 2016, que � uma elei��o que falta alguns meses, imagina 2018, 2022. Estou com a cabe�a em S�o Paulo".

PMDB

Na v�spera da vota��o que decidir� se o PMDB vai desembarcar do governo Dilma Rousseff, em reuni�o da executiva marcada para esta ter�a-feira, 29, Haddad disse que, independentemente do que ser� acordado no plano federal, a rela��o da gest�o municipal com nomes do PMDB � "proveitosa". Ele lembrou que os vereadores peemedebistas t�m apoiado projetos do Executivo, como a Lei de Uso e Ocupa��o do Solo, que recebeu quatro votos da legenda.

"Estamos conseguindo manter, independentemente do que vai acontecer no plano federal, e at� no plano municipal, estamos conseguindo manter uma rela��o proveitosa. Estamos tendo sucesso no di�logo de bom n�vel que est� acontecendo na C�mara", afirmou.


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