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Estado de Minas

Presen�a de 69 pol�ticos com foro especial levou Moro a mandar superplanilha para o STF

No documento constam nomes de sete ministros de Estado, 14 senadores e 46 deputados federais, al�m dos presidentes das duas Casas do Congresso, Renan Calheiros (Senado) e Eduardo Cunha (C�mara)


postado em 28/03/2016 19:25 / atualizado em 28/03/2016 19:47

S�o Paulo - A presen�a dos nomes de 69 pol�ticos com prerrogativa de foro entre os mais de 300 citados na superplanilha da Odebrecht justificou a decis�o do juiz S�rgio Moro, que conduz as investiga��es em primeira inst�ncia da Opera��o Lava-Jato, de encaminhar a rela��o para o Supremo Tribunal Federal. No documento constam nomes de sete ministros de Estado, 14 senadores e 46 deputados federais, al�m dos presidentes das duas Casas do Congresso, Renan Calheiros (Senado) e Eduardo Cunha (C�mara).

Esta lista dos citados na planilha pode ser ainda maior porque ao menos tr�s deputados eleitos em 2014 citados na planilha se licenciaram do cargo para assumir fun��es administrativas no Executivo em seus respectivos estados. Outros tr�s s�o suplentes de senadores e deputados e podem garantir o foro privilegiado se negociarem assumir o lugar de seus titulares.

Considerada pela for�a tarefa da Lava-Jato como a mais detalhada rela��o de pagamentos a pol�ticos desde o in�cio das investiga��es, a planilha foi encontrada em fevereiro pela Pol�cia Federal, durante a Opera��o Acaraj�, a 23ª fase da Lava-Jato. O documento estava no apartamento do presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Barbosa Silva J�nior, preso na ocasi�o.

Um cruzamento de dados feito pelo jornal O Estado de S.Paulo com base no documento e presta��es de contas apresentadas � Justi�a Eleitoral mostra que, em v�rios casos, os valores s�o superiores aos declarados pelos candidatos indicando poss�vel caixa 2.

Ao encaminhar para o Supremo, inst�ncia competente para conduzir investiga��es envolvendo ministros, senadores e deputados com mandato, o juiz S�rgio Moro apontou a necessidade de aprofundamento das investiga��es "diante de ind�cios mais concretos de que esses pagamentos tamb�m seriam il�citos".


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