
Bras�lia - O presidente da comiss�o especial do impeachment, deputado Rog�rio Rosso (PSD-DF), abriu os trabalhos nesta ter�a-feira respondendo a uma quest�o de ordem do deputado Assis Carvalho (PT-PI), que pedia a suspens�o do processo contra a presidente Dilma Rousseff. Rosso negou o pedido alegando que n�o cabe a ele tomar tal decis�o e sim aos parlamentares julgarem a admissibilidade do processo.
Carvalho alegava na quest�o de ordem que n�o h� justa causa na a��o, uma vez que o Congresso ainda n�o julgou as contas governamentais de 2014 e o Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) tamb�m n�o deliberou sobre as contas de 2015. O petista avisou que vai recorrer da decis�o. "Est�o desesperados para encontrar um crime que n�o existe", disse.
No in�cio da sess�o, Rosso fez um discurso ressaltando que o papel dos deputados ser� analisar o pedido de impeachment sem compromisso de produ��o de provas. Um dia ap�s visita ao Supremo Tribunal Federal (STF), Rosso ofereceu uma c�pia da Constitui��o para cada parlamentar.
Ap�s um dia tumultuado na C�mara, membros da comiss�o foram recepcionados nesta manh� com flores por um grupo chamado Comit� Pr�-Democracia. Formado por servidores, assessores parlamentares, representantes de ONGs e cidad�os comuns, o grupo � o mesmo que entrou em conflito ontem com os parlamentares e representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), quando a entidade protocolou novo pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Os manifestantes acompanham a sess�o. Eles trouxeram cartazes contra o pedido de impeachment de Dilma.