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Estado de Minas

Aliado de Alckmin diz que ala tucana tenta apoiar Matarazzo em outra sigla


postado em 30/03/2016 10:25

S�o Paulo, 30 - Vice-presidente do diret�rio estadual do PSDB em S�o Paulo, aliado do governador Geraldo Alckmin e integrante da equipe de campanha de Jo�o Doria � Prefeitura, Evandro Losacco disse ao Broadcast Pol�tico, servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado, que a ala do partido ligada ao senador Jos� Serra est� tentando elaborar um pretexto para n�o apoiar Doria na corrida municipal.

Serra e outros medalh�es do PSDB, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o senador Aloysio Nunes, o vice-presidente nacional da legenda e ex-governador Alberto Goldman, al�m do suplente de Serra, Jos� An�bal, apoiavam o vereador Andrea Matarazzo nas pr�vias do PSDB. Matarazzo, contudo, desistiu da disputa interna e deixou o PSDB �s v�speras do segundo turno do pleito interno.

An�bal e Goldman entraram com um processo interno acusando Doria de abuso de poder econ�mico durante as pr�vias e de pr�ticas irregulares, como boca de urna e uso de cavaletes. Nesta ter�a-feira, 29 eles entraram com uma representa��o na Procuradoria Regional Eleitoral, pedindo a anula��o da pr�via.

No segundo turno, realizado no dia 20 com Doria como nome �nico na disputa, o afilhado pol�tico de Alckmin foi escolhido candidato.

"O importante para eles n�o � resolver, � deixar rolando (a disputa interna) se poss�vel at� outubro. Eles querem um desgaste cont�nuo para justificar um eventual apoio ao candidato deles em outro partido. � lament�vel", disse Losacco ao Broadcast Pol�tico.

A expectativa � que Matarazzo v� para o PSD, de Gilberto Kassab - de quem foi secret�rio na gest�o municipal. Na legenda do aliado, Matarazzo poderia encontrar espa�o para se lan�ar candidato. O novo destino do vereador pode j� ser confirmado nesta quarta-feira, 30.

Losacco disse que os advers�rios n�o t�m interesse real na disputa jur�dica para anular as pr�vias, mas que querem criar "fact�ides". Segundo ele, An�bal e Goldman n�o est�o empenhados na peti��o interna que ainda corre dentro do diret�rio municipal e uma mostra disso � que as testemunhas que alegariam as evid�ncias de abuso econ�mico de Doria no primeiro turno das pr�vias n�o compareceram na audi�ncia dessa segunda-feira, 28.

"Eles est�o t�o interessados, para se ter uma ideia, que o relator ficou de plant�o o dia inteiro e as testemunhas deles n�o apareceram", afirmou.

O aliado de Alckmin alega ainda que n�o faz sentido a reclama��o de Goldman e An�bal sobre o quorum que deu aval � candidatura de Doria no segundo turno. Na representa��o, o ex-governador e o suplente de Serra reclamariam que menos de 20% dos filiados votaram - Doria recebeu, no dia 20, 3.152 votos de um total de 3.266 votantes, mas o diret�rio tem cerca de 27 mil filiados. "Bastava eles lerem o estatuto do partido para verem que, quando h� candidatura �nica, ela precisa da aprova��o de 20% dos votantes n�o de todos os filiados".

Goldman e An�bal reagiram com irrita��o � suposi��o de Losacco de que eles estariam se movimentando para apoiar Matarazzo em outra legenda. "Ele n�o tem autoridade moral para nos criticar, nem a mim nem ao An�bal, nem a ningu�m em qualquer coisa", reclamou o ex-governador. "O Losacco � um desagregador, um pau mandado, n�o significa nada", afirmou An�bal � reportagem.

Os dois alegam que uma testemunha contra D�ria compareceu nessa segunda para ser ouvida na audi�ncia que encaminha o recurso interno contra a pr�via mas, segundo eles o relator n�o quis ouvi-la.

O relat�rio sobre o caso deve ser encaminhado para o diret�rio municipal votar eventual cancelamento e at� expuls�o de Doria do PSDB na semana que vem. Goldman e An�bal, no entanto, se mostram descrentes no processo pois alegam que Alckmin controla o diret�rio estadual.

"N�o faz sentido nem se mobilizar no n�vel municipal, pois de qualquer forma o estadual pode desfazer a decis�o. Eles desfazem o que eles n�o gostam", disse Goldman em refer�ncia � inst�ncia estadual, na qual Alckmin tem o controle pol�tico. "A decis�o (sobre a peti��o interna contra Doria) j� estava tomada antes, foi uma a��o pol�tica", completou.

Querela jur�dica

O advogado do diret�rio municipal, Anderson Pomini, afirmou ao Broadcast Pol�tico n�o ter recebido qualquer notifica��o at� o momento da Procuradoria Regional Eleitoral sobre a representa��o enviada nesta ter�a por An�bal e Goldman.

Pomini alega, contudo, que "certamente" o procurador vai rejeitar o caso pois n�o tem compet�ncia para avaliar a quest�o. "A Justi�a Eleitoral n�o tem compet�ncia para analisar uma elei��o interna de um partido, mas apenas elei��es ordin�rias, gerais. Um partido � uma pessoa jur�dica de interesse privado, ent�o teria que ser uma peti��o na Justi�a comum", afirmou o advogado. "Me parece que eles est�o mal orientados", acrescentou.

An�bal e Goldman argumentam que o pr�prio regimento das pr�vias se baseou em legisla��o eleitoral. "A orienta��o que recebemos foi outra. O Pomini s� fala o que interessa ao diret�rio estadual", retrucou Goldman.


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