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Estado de Minas

'Le Monde' defende novas elei��es ao criticar ret�rica usada pelo governo Dilma


postado em 30/03/2016 18:13

S�o Paulo, 30 - Em editorial publicado na edi��o desta quarta-feira, 30, o di�rio franc�s 'Le Monde' criticou a ret�rica usada pelo governo de Dilma Rousseff para desqualificar a articula��o pol�tica que tenta aprovar o impeachment da presidente. "Revolta das classes m�dias, recess�o econ�mica e volta da infla��o, partidos gangrenados pela corrup��o e uma presidente amea�ada de destitui��o. Ap�s um in�cio de s�culo brilhante, o Brasil atravessa uma crise sem precedentes, que o conduziu, h� n�o muito tempo atr�s, a um golpe de Estado. Esses tempos, no entanto, fazem parte do passado, e esta n�o � mais uma �poca de ditaduras militares apoiadas pela CIA", afirma o editorial, intitulado "Isto n�o � um golpe de Estado".

A publica��o afirma que a destitui��o do presidente � prevista pela Constitui��o brasileira e cita, como exemplo, a deposi��o de Fernando Collor de Mello no in�cio dos anos 1990. Ela tamb�m lembra que o putsch (golpe) de 1964 se traduziu na suspens�o dos direitos civis e das liberdades, na pris�o e tortura de opositores, na censura da imprensa e em execu��es sum�rias. "Dilma Rousseff e o antigo sindicalista Lula sabem disso, uma vez que foram v�timas. Esperava-se deles uma escolha melhor de palavras."

Para o Le Monde, a ret�rica utilizada tem por objetivo desqualificar os manifestantes e a oposi��o, al�m de revelar governantes "acossados". O editorial diz, no entanto, que as institui��es brasileiras n�o est�o em perigo desta vez, mas que "a corrup��o � um veneno mortal que deve ser combatida".

Para a publica��o, o impeachment certamente n�o � a melhor solu��o, apenas a menos trabalhosa. "Uma elei��o presidencial antecipada teria a vantagem de dar voz aos brasileiros", afirma o di�rio. "Ela permitiria a cada um, inclusive ao PT, de fazer valer seus argumentos. E ao Brasil de lidar com as crises econ�micas e de confian�a, algo que tamb�m atinge outros pa�ses. Independente do que aconte�a, (que seja) em respeito � Constitui��o."


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