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Estado de Minas

PR aguardar� parecer do impeachment para decidir se permanece no governo


postado em 30/03/2016 18:31

Bras�lia, 30 - Assim como o PP, o PR tamb�m aguardar� a apresenta��o do parecer da Comiss�o Especial do impeachment da presidente Dilma Rousseff para decidir se abandona ou n�o o governo. O partido, que hoje ocupa o Minist�rio dos Transportes, pode ganhar o Minist�rio dos Portos, at� ent�o com o neo-oposicionista PMDB.

"A decis�o da bancada, que est� hoje dividida pelo processo, e da Executiva foi tomar uma decis�o partid�ria apenas ap�s a conclus�o do trabalho na comiss�o, a apresenta��o do relat�rio. Um partido que tem alian�a h� 14 anos, desde o primeiro mandato do governo Lula, tome qualquer posi��o antes de ao menos ouvir a defesa da presidente da Rep�blica, que nem chegou � Casa ainda", afirmou o l�der do PR na C�mara, Maur�cio Quintella Lessa (AL).

O l�der disse que a bancada do partido, com 40 deputados, est� dividida e que ainda h� muitos indecisos. Segundo o parlamentar, ainda n�o se sabe se a legenda fechar� quest�o em torno da decis�o majorit�ria que ser� tomada.

Quintella disse que a legenda tem conversado com o governo, mas negou oferta de cargos. "O PR j� faz parte do governo. As conversas com o governo t�m sido no sentido de tentar convencer, claro, o partido a permanecer na base, o que � natural", afirmou.

Ao refor�ar a negativa de que esteja negociando com o governo, admitiu que interlocutores do vice-presidente Michel Temer est�o abordando legendas para compor um eventual futuro governo. "N�o acho que seja o momento adequado para tratar de cargo, principalmente pelo momento que a gente passa. Nem agora nem em rela��o a um futuro governo que se acredita que pode acontecer. O momento agora � para analisar o processo", disse Quintella.

Segundo ele, emiss�rios de Temer "t�m conversado com os demais partidos, aqueles que s�o oposi��o na Casa e formariam sua base de apoio".

Rea��o

O l�der do PT na C�mara, Afonso Florence (BA), minimizou o movimento dos partidos que tentam postergar a decis�o de permanecer ou n�o no governo da presidente Dilma Rousseff. "A mim n�o parece chantagem. Dizer que � chantagem � fazer desqualifica��o. Caracterizo como parte do processo pol�tico", afirmou.

Para Florence, � natural a distribui��o de cargos entre as v�rias legendas que o governo tem conduzido, pois, "governar no Brasil, no presidencialismo de coaliz�o", segundo ele, "significa compor com partidos".

Questionado sobre se o PT estaria disposto a ceder espa�o para contemplar outras legendas e recompor a base aliada, ele afirmou que sim. "O PT estar� sempre incondicionalmente disposto �s decis�es que convenham ao Brasil. A presidenta n�o precisa s� recompor a base, precisa recompor o governo para continuar a governar", disse Florence.

O jornal O Estado de S.Paulo mostrou nesta quarta, 30, que o governo est� oferecendo ao PP, al�m da manuten��o do Minist�rio da Integra��o Nacional, outros dois novos minist�rios e a presid�ncia da Caixa Econ�mica Federal, hoje sob o comando do PT.


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