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Estado de Minas

Deputado do PP defende elei��es diretas para presidente e vice-presidente


postado em 30/03/2016 19:43

Bras�lia, 30 - O deputado Esperidi�o Amin (PP-SC) admitiu � reportagem haver "especula��es" sobre negocia��es do seu partido com o governo federal, mas destacou que "ningu�m est� autorizado a negociar ou aceitar cargos" em nome da sigla. Amin, que faz parte da ala oposicionista do PP, defende o impeachment e o rompimento da legenda com a presidente Dilma Rousseff, contudo diz n�o apoiar uma eventual gest�o do vice-presidente Michel Temer. O PP, que possui a terceira maior bancada na C�mara, realizou uma reuni�o informal nesta quarta-feira, 30, para estabelecer a data da conven��o nacional, que ter� como principal pauta o desembarque ou n�o do governo.

"Eu acho que a maioria do partido, se n�o a unanimidade, vai decidir por n�o ter rela��es com o atual governo", afirmou Amin. Em rela��o ao impeachment, o parlamentar defende que haja libera��o de voto, que considera "uma decis�o de consci�ncia". "Eu n�o acho que � correto um partido fechar quest�o sobre impeachment ou sobre cassa��o de mandato de um deputado. N�o acho que seria cab�vel, mas at� pode haver uma solicita��o nesse sentido e, se houver unanimidade, vai ser deliberado, porque o plen�rio � soberano", declarou. O deputado disse ainda que, mesmo que o impeachment n�o seja aprovado na Casa, "a governabilidade estar� comprometida".

Sobre as negocia��es de cargos entre o governo e partidos da base aliada, o deputado catarinense disse "ter certeza" que o partido "n�o vai mudar de posi��o por causa de cargos oferecidos, especialmente numa "circunst�ncia como essa". Al�m da manuten��o do Minist�rio da Integra��o, atualmente ocupado pelo PP, o partido estaria negociando com o governo o Minist�rio da Sa�de, enquanto a ala do vice-presidente Michel Temer teria ofertado o Minist�rio das Cidades. "Eu n�o diria que a negocia��o faz parte da pol�tica, faz parte do esp�rito de sobreviv�ncia, e o governo est� tentando sobreviver", opinou Amin.

O deputado acredita que "o Brasil s� encontrar� um caminho seguro se houver a elei��o direta para presidente e vice-presidente ainda este ano". Apesar de ser contra o governo de Dilma Rousseff, Amin disse que n�o apoia uma eventual gest�o Temer. "Ao PMDB e ao vice-presidente ser� cobrada a legitimidade, isso vai ser cobrado n�o s� pelo PT, mas pela mesma sociedade que est� hoje na rua. Eu tor�o para que n�s tenhamos elei��o direta para presidente e vice-presidente. E n�o tenho candidato, n�o. � em nome do que eu chamo legitimidade. Sem isso n�s n�o veremos a sociedade brasileira se engajar em um governo", disse o parlamentar.

Amin comentou ainda uma poss�vel tentativa de coaliz�o do governo, que quer articular a composi��o de um bloco que teria, al�m do PP, PR, PSD e PRB - juntos, esses partidos t�m 142 votos e formariam o maior bloco da Casa. "O governo est� procurando fra��es de partido, ele sabe que n�o ter� partido �nico, e o PP eu acho que majoritariamente quer dist�ncia do governo, mas eu n�o posso dizer que todos querem", ponderou. Somado ao PT, o novo grupo garantiria 200 votos a favor do governo, 28 a mais que o necess�rio para barrar o impeachment. O n�mero m�nimo para aprovar o impeachment na C�mara dos Deputados s�o 342 dos 513 deputados.


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