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Estado de Minas

PGR oferece den�ncia contra sete pol�ticos do PP implicados na Lava Jato


postado em 30/03/2016 20:25

Bras�lia, 30 - A Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) ofereceu nesta quarta-feira, 30, den�ncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra sete pol�ticos do PP implicados na Opera��o Lava Jato. S�o alvos do pedido da PGR os deputados Arthur Lira (AL), M�rio Negromonte Jr. (BA), Luiz Fernando Faria (MG), Jos� Ot�vio Germano (RS), Roberto Britto (BA) e os ex-deputados M�rio Negromonte (BA) e Jo�o Alberto Pizzolatti (SC).

Todos os pol�ticos s�o acusados pelos crimes de corrup��o passiva e oculta��o de bens. Negromonte Jr. tamb�m foi denunciado por organiza��o criminosa e por tentar atrapalhar as investiga��es.

A den�ncia foi oferecida num inqu�rito que, inicialmente, investiga Pizzolatti por ser benefici�rio do esquema de propinas instalado na Petrobr�s. O pedido da PGR � sigiloso porque tem como base informa��es prestadas em acordos de dela��o premiada que ainda s�o mantidas em segredo no Supremo.

Todos os pol�ticos denunciados s�o alvos de outros procedimentos j� instaurados no STF no �mbito da Lava Jato. Eles s�o mencionados no inqu�rito conhecido como "quadrilh�o", que investiga parlamentares, ex-parlamentares e operadores do esquema. Pizzolatti � alvo de quatro inqu�ritos, Lira de tr�s, Germano de dois e os demais de um inqu�rito.

PP na Lava Jato

O PP � o partido com o maior n�mero de pol�ticos investigados no esquema de corrup��o da Petrobras - s�o 32 no total. Segundo as investiga��es, a legenda detinha o controle da Diretoria de Abastecimento da Petrobras, um dos mais robustos focos da corrup��o na estatal.

O engenheiro Paulo Roberto Costa, primeiro delator da Lava Jato, foi indicado pelo PP para a Diretoria de Abastecimento. Para se manter no cargo, Costa direcionava a parlamentares do PP porcentual de contratos fraudados com as maiores empreiteiras do Pa�s.

Pizzolatti recebia vantagens il�citas que eram diretamente pagas pelo doleiro Alberto Youssef. Em dela��o premiada, o doleiro disse que o ex-deputado catarinense fazia quest�o de retirar pessoalmente o dinheiro no escrit�rio de Youssef em S�o Paulo para n�o pagar taxa de transporte de valores.

Na campanha de 2010 � C�mara, foram destinados R$ 5,5 milh�es a Pizzolatti. As revela��es foram feitas por Carlos Alexandre de Souza Rocha, o Cear�, em dela��o premiada ao Minist�rio P�blico Federal (MPF). Cear� prestava servi�os para Youssef como entregador de dinheiro desviado da petroleira.

Negromonte, ex-ministro das Cidades, tamb�m foi citado por Youssef por ter ajudado a organizar repasses de propinas para o PT e o PP em um contrato no Denatran no per�odo em que ocupava o cargo no Executivo. O filho dele, Negromonte Jr., foi inclu�do nas investiga��es em dezembro do ano passado.


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