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Estado de Minas

Esquema da merenda movimentou R$ 2 milh�es em propina


postado em 31/03/2016 07:49 / atualizado em 31/03/2016 09:17

Franca - A Pol�cia Civil e o Minist�rio P�blico j� trabalham com a possibilidade de que os contratos fraudados com prefeituras paulistas envolvendo a m�fia da merenda escolar chegue a R$ 20 milh�es, sendo R$ 2 milh�es desse valor voltados a propinas.

Nesta quarta-feira, 30, o servidor p�blico estadual Carlos Eduardo da Silva foi o primeiro dos sete presos por fraude no dia anterior, durante desdobramento da Opera��o Alba Branca, a ser ouvido. Silva � ex-diretor da Cooperativa Org�nica Agr�cola Familiar (Coaf), envolvida no esc�ndalo. Sua fun��o no grupo era encaminhar pedidos de libera��o de verbas federais e estaduais para a cooperativa que, segundo a investiga��o, seria apenas fachada para encobrir as atividades il�citas na fraude.

A defesa de Silva negocia acordo de dela��o premiada mas, segundo o promotor Leonardo Romanelli, isso vai depender do tamanho da colabora��o.

O ex-presidente da Assembleia Legislativa de S�o Paulo (Alesp), Leonel Julio, de 81 anos, tamb�m deve depor. Integrante do antigo MDB, o ex-deputado dirigiu a Casa em 1976, quando foi cassado pelo regime militar. J� seu filho, Marcel Julio, que est� foragido, negocia se apresentar nesta semana.

Todos os presos est�o em celas separadas ou diferentes cadeias da regi�o, para que n�o tenham contato entre si. A opera��o est� em sua segunda fase e entre os documentos apreendidos e que est�o sob an�lise est� um que relaciona valores - que podem ser de propinas a 70 prefeituras.

A todos os presos foi oferecido o acordo de dela��o premiada. Segundo o apurado at� agora, a Coaf fazia contato com lobistas que combinavam com as prefeituras a fraude nos contratos da merenda. A pol�cia n�o descarta pedir a prorroga��o da pris�o dos envolvidos, que inicialmente � de cinco dias.

Governador

Em visita nessa quarta-feira (30) a Araraquara, o governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), defendeu as investiga��es. "Eles faziam o estelionato. O produto que entregavam n�o era da agricultura familiar", afirmou o governador, se referindo � Coaf.

Sobre a possibilidade de envolvido de agentes p�blicos estaduais no caso, Alckmin disse que o epis�dio foi descoberto pelo governo. "Isso foi descoberto pelo governo, pela pol�cia. E � rigor absoluto." O tucano ainda afirmou que os citados j� est�o presos e responder�o por isso.

A investiga��o aponta para o suposto envolvimento do atual presidente da Alesp, deputado Fernando Capez (PSDB), do ex-chefe de gabinete da Casa Civil do governo Alckmin Luiz Roberto dos Santos, o Moita, e de outros parlamentares no esquema.


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