Tr�s inqu�ritos foram abertos, em Curitiba, desde o fim do ano passado, para investigar supostos crimes de lavagem de dinheiro, oculta��o de bens e corrup��o envolvendo o ex-presidente Lula e seus filhos, entre eles, F�bio Luis, o Lulinha.
A Lava-Jato apura informa��o de que no fim de 2014 Kalil Bittar - tamb�m s�cio de Lulinha, assim como Fernando - levou o amigo at� uma loja de importados, em Campinas, interior de S�o Paulo. O filho do ex-presidente comprou itens como uma geladeira duplex, televisor e uma coifa italiana. Tudo teria sido pago por Kalil e o valor da compra ultrapassou R$ 100 mil.
Os equipamentos, segundo uma testemunha ouvida pela Pol�cia Federal no dia 18 de mar�o, foram entregues no in�cio de 2015, em S�o Paulo, onde reside Fabio Luis Lula da Silva. O local foi alvo de buscas decretadas pelo juiz federal S�rgio Moro, em 4 de mar�o, na Opera��o Aletheia - 24.ª fase da Lava-Jato.
A testemunha ouvida pela PF, em Campinas, confirmou que Bittar e Lulinha foram juntos � loja. O que chamou aten��o dos investigadores � que a nota da compra foi emitida em nome de uma empresa, a PDI Processamento Digital de Imagem. A empresa tem sede na Barra da Tijuca, no Rio, e n�o tinha entrado ainda para o radar da Lava-Jato.
A reportagem ligou em um telefone da PDI, no Rio. O n�mero � do Grupo Gol, do empres�rio Jonas Suassuna - tamb�m s�cio de Lulinha. Os advogados Roberto Teixeira e Cristiano Zanin, que defendem Fabio Luis, disseram: "A defesa informa que desconhece o fato relatado" pela reportagem.
"Diante da recusa do envio do documento que prova a acusa��o, n�o vai se manifestar." Bittar foi procurado em sua empresa e n�o foi localizado. Lula, por meio de sua defesa, sustenta que o s�tio foi comprado por Jac� Bittar para possibilitar o conv�vio entre as duas fam�lias.