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Estado de Minas

Imbassahy pede investiga��o de Dilma e l�der do MTST por incita��o � viol�ncia


postado em 01/04/2016 18:13

Bras�lia, 01 - A oposi��o protocolou nesta sexta, 1�, uma representa��o na Procuradoria Geral da Rep�blica (PGR) contra a presidente Dilma Rousseff e o coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, por suposta pr�tica de incita��o � viol�ncia como resist�ncia ao pedido de impeachment em tr�mite na C�mara dos Deputados.

Assinado pelo l�der do PSDB na C�mara, Antonio Imbassahy (BA), a representa��o tamb�m pede abertura de inqu�rito para apurar poss�vel pr�tica de constitui��o de "mil�cia armada" e improbidade administrativa.

Boulos, representante do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, teria dito nesta semana, em evento no Pal�cio do Planalto, que haver� mobiliza��o nas ruas "para resistir a esse golpe". "Isso (golpe) n�o funciona mais hoje. N�o funcionar� e � por isso que dizemos: vai ter luta, vai ter resist�ncia. N�o passar�o com esse golpe de araque no Brasil", teria dito Boulos, de acordo com a peti��o protocolada por Imbassahy.

Na representa��o, Imbassahy diz que Dilma fez pronunciamentos "indecorosos e indignos do cargo que ocupa", ratificando o discurso de Boulos de que o atual processo de impeachment � um golpe. "Ora, a Presidente da Rep�blica n�o tem o direito de dizer que um procedimento de impeachment que j� foi analisado pelo Supremo Tribunal Federal, e considerado leg�timo, � golpe. O procedimento de impeachment existe justamente para saber se houve ou n�o o crime de responsabilidade. Se a Presidente da Rep�blica considera que n�o h� crime de responsabilidade, cabe a ela defender-se nos autos desse processo. Esse � o direito que lhe assiste. Mas n�o lhe cabe provocar discursos inflamados, tentar jogar a popula��o contra as institui��es e tolerar ou amplificar promessas de resist�ncia armada feitas nas barbas dos poderes constitu�dos brasileiros", diz a peti��o.

O l�der da oposi��o na C�mara, deputado Miguel Haddad (PSDB-SP), anunciou nesta sexta tamb�m que vai pedir investiga��o contra Dilma, contra o coordenador nacional do MST, Alexandre Concei��o, e o secret�rio de finan�as e administra��o da Contag, Aristides Santos. Durante evento de regulariza��o de propriedades rurais no Pal�cio do Planalto, eles teriam incitado a viol�ncia como resist�ncia ao processo de impedimento da presidente.

Os discursos da petista e os eventos no Pal�cio do Planalto que terminaram em atos para defender seu mandato t�m incomodado a oposi��o. "� inadmiss�vel que o governo Dilma utilize a m�quina p�blica para promover palanque de apoio e incita��o � viol�ncia. O governo est� agindo de forma irrespons�vel e deve responder por isso", justificou Haddad, em nota divulgada nesta tarde.

O tucano reclama que Dilma n�o coibiu os discursos provocadores, entre eles o de Aristides Santos, que teria dito: "a forma de enfrentar a bancada da bala contra o golpe � ocupar as propriedades deles nas bases e no campo. Porque se eles s�o capazes de incomodar o ministro do Supremo Tribunal Federal, n�s vamos incomodar tamb�m as casas e as fazendas deles." Haddad tamb�m menciona cr�tica do coordenador do MST ao juiz S�rgio Moro, que teria sido chamado de "golpista".


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