Suspeito de ter ajudado a esconder a identidade dos reais donos do tr�plex no Guaruj�, que pertencia supostamente � fam�lia do ex-presidente Lula, o escrit�rio de advocacia e consultoria panamenho Mossack Fonseca est� envolvido na cria��o de empresas offshores para, ao menos, 57 investigados pela opera��o Lava-Jato. A informa��o foi divulgada pela investiga��o jornal�stica Panama Papers, conduzida, h� cerca de 1 ano, em colabora��o por 376 jornalistas de 109 ve�culos em 76 pa�ses.
O acervo investigado cont�m 11,5 milh�es de arquivos e mostra como empresas opevaravam para ajudar l�deres mundiais, pol�ticos, traficantes a realizar transa��es financeiras ocultas. Ao todo, 128 pol�ticos de todo o mundo s�o citados na documenta��o, entre eles o presidente russo Wladimir Putin, que teria desviado dois milh�es de d�lares, em nome de pessoas pr�ximas, por meio de bancos e empresas fantasma.
Citados de maneira direta ou indireta, o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o usineiro e ex-deputado federal Jo�o Lyra (PTB-AL) est�o entre os pol�ticos brasileiros mencionados nos arquivos. Outros nomes de brasileiros que aparecem s�o Nestor Cerver� e Edison Lob�o.
Os documentos revelam que, ao menos, 107 empresas offshore est�o ligadas a investigados pela Lava-Jato e que a Mossack Fonseca operou para seis grandes empresas e fam�lias citadas na opera��o, como a empreiteira Odebrecht e as fam�lias Mendes J�nior, Schabin, Queiroz Galv�o, Feffer e Walter Faria.
A investiga��o tamb�m revelou que havia offshores controlados pelos primeiros-ministros da Isl�ndia e do Paquist�o, o rei da Ar�bia Saudita e os filhos do presidente do Azerbeij�o.
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Citados na Lava-Jato est�o ligados a 107 offshores, revelam documentos
A investiga��o Panama Papers examinou milh�es de arquivos e mostrou como empresas operavam para facilitar transa��es financeiras ocultas
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