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Estado de Minas

Vice quer a cadeira do prefeito de Belo Horizonte

D�lio Malheiros anuncia que concorrer� � PBH pelo PSD, depois de n�o ter sido escolhido por A�cio e Lacerda para ser o nome de consenso entre aliados. J� s�o mais de 10 pr�-candidatos


postado em 05/04/2016 06:00 / atualizado em 05/04/2016 07:28

"Quando percebemos que cada partido (PSB e PSDB) queria seguir seu caminho, falei: "Tamb�m vou seguir o meu" - D�lio Malheiros (PSD), vice-prefeito (foto: Gldyston Rodrigues/EM/D.A Press)

Sem conseguir se viabilizar como o candidato do prefeito Marcio Lacerda (PSB) e do senador A�cio Neves (PSDB), o vice-prefeito D�lio Malheiros anunciou ontem � imprensa sua pr�-candidatura � Prefeitura de Belo Horizonte pelo PSD, partido ao qual se filiou no s�bado. A legenda o colocou como alternativa � polariza��o entre PT e PSDB e prometeu o empenho dos seus parlamentares para eleg�-lo. Abrigado em um campo que n�o faz parte dos aliados que tentam construir uma candidatura comum entre A�cio e Lacerda, o vice-prefeito engrossa a lista com mais de uma dezena de pr�-candidatos que se preparam para disputar o comando da capital. ‘’N�o vim para o PSD para ser somente mais um da sigla pela qual passei, vim para ganhar as elei��es em BH”, afirmou.

A confirma��o da candidatura de D�lio � mais um indicativo de que o plano inicial do senador A�cio Neves, de tentar unir os partidos aliados em uma candidatura s�, est� virando poeira. Tudo indica que, assim como no campo aliado ao governador Fernando Pimentel, as candidaturas ser�o pulverizadas tamb�m no lado tucano. D�lio � o segundo pr�-candidato a sair do campo que pretendia ter candidatura �nica. O PSDB tamb�m tem como praticamente certa a indica��o do deputado estadual Jo�o Leite, depois da desist�ncia do colega de bancada Jo�o V�tor Xavier. J� Marcio Lacerda caminha para lan�ar o secret�rio de Obras e Infraestrutura da capital, Josu� Valad�o, que se filiou ao PSB na semana passada. Companheiro do prefeito desde os tempos de empres�rio, ele � um dos favoritos, junto com o presidente da Cenibra, Paulo Brant, a ser o nome do partido na disputa.

At� poucos dias, D�lio esperava ser o candidato de A�cio. No fim do ano passado, ele chegou a dizer que poderia at� mesmo n�o se candidatar a nada, desde que estivesse com o tucano. Questionado ontem sobre a postura anterior, D�lio disse nunca ter dito que estaria com A�cio. “Fui convidado a participar de um debate envolvendo o PSB e o PSDB, que s�o os partidos aos quais fui historicamente ligado. Se o meu nome tivesse sido viabilizado como consenso para esses dois partidos, evidentemente que era um convite dif�cil de ser recusado. Quando percebemos que cada partido queria seguir seu caminho, falei: ‘tamb�m vou seguir o meu’”, afirmou.

D�lio negou que tenha ido para o campo oposto a A�cio e ao prefeito, embora o PSD tenha um minist�rio no governo da presidente Dilma Rousseff e, na Assembleia, tenha um vice-l�der do governo Fernando Pimentel, ambos do PT. Segundo o pr�-candidato, a n�o ser as legendas radicais, quase todas j� tiveram participa��o nos governos e o partido escolhido por ele dialoga bem com todos, al�m de ser independente. “O PSD � aut�nomo, se voc� olhar, os deputados n�o tinham qualquer v�nculo com o PT, ningu�m veio do PCdoB. Todos que est�o aqui s�o independentes”, afirmou. Ele tamb�m citou o fato de alguns dos deputados estaduais filiados terem sido secret�rios do ex-governador, senador Antonio Anastasia (PSDB).

Apesar dos discursos contra a polariza��o da legenda, Malheiros escolheu um lado durante a coletiva � imprensa. Ele disse que n�o estar� com o PT nesta elei��o e que, em um eventual segundo turno, ele e os candidatos de A�cio e Lacerda se juntar�o. H� oito anos, D�lio Malheiros tenta concorrer � prefeitura. Em 2008 ele n�o conseguiu viabilizar seu nome no PV e em 2012 ensaiou uma candidatura de oposi��o a Lacerda, mas nas v�speras do registro, abriu m�o para ser vice do socialista, alegando fazer isso pelo bem da cidade. Ontem, D�lio disse que ser vice n�o � f�cil, mas que n�o teve nenhum atrito com o prefeito. O vice disse estar preparado para governar BH com as experi�ncias de vereador, deputado estadual e o trabalho na prefeitura e defendeu uma gest�o de continuidade com inova��o.

No p�reo

Outros nomes aliados tamb�m s�o colocados na disputa da PBH, como os dos deputados estaduais Sargento Rodrigues (PDT) e Gustavo Corr�a (DEM). No campo do partido de Fernando Pimentel, o PT tem a pr�-candidatura do deputado federal Reginaldo Lopes, ex-presidente da legenda no estado. Vai haver ainda uma candidatura do PMDB, que est� entre os deputados federais Leonardo Quint�o e Rodrigo Pacheco. O PRB estuda lan�ar a candidatura do rec�m-filiado deputado federal Lincoln Portela, que antes sairia pelo PR. Em seu lugar, o PR lan�ar� o deputado federal Marcelo �lvaro Ant�nio.

Pelo PV, que era o antigo partido de D�lio, deve ser lan�ada a candidatura do deputado estadual M�rio Henrique Caixa. Outro ligado ao futebol que entrou no p�reo � o empres�rio Alexandre Kalil, ex-presidente do Atl�tico, que se filiou ao PHS. O PROS tem como pr�-candidato o deputado federal Eros Biondini e o SD o deputado federal Laud�vio Carvalho.


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