
Bras�lia - A defesa do presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), protocolou nesta ter�a-feira, dia 5, no Conselho de �tica da Casa, um pedido para que as oito testemunhas investigadas na Opera��o Lava-Jato e que foram arroladas no processo por quebra de decoro parlamentar n�o sejam ouvidas pelo colegiado.
O advogado Marcelo Nobre alega suspei��o das testemunhas, uma vez que elas fizeram dela��o premiada e v�o falar de atos que n�o constaram no parecer preliminar do relator Marcos Rog�rio (DEM-RO).
Tamb�m na ter�a, o juiz federal S�rgio Moro autorizou a c�pula do Conselho de �tica a ouvir ainda neste m�s as testemunhas que est�o presas. Ele determinou que as oitivas aconte�am em sess�es fechadas e em Curitiba, sede das investiga��es da Lava Jato.
Na semana passada, o relator deputado Marcos Rog�rio apresentou seu plano de trabalho para a fase de instru��o do processo e pediu para que fossem ouvidos como testemunhas de acusa��o o doleiro Alberto Youssef e os lobistas J�lio Camargo e Fernando Soares, o Fernando Baiano.
Rog�rio tamb�m decidiu convidar o ex-dirigente da BR Distribuidora Jo�o Augusto Henrique, Leonardo Meirelles, ligado a Youssef, o ex-gerente da �rea Internacional da Petrobras Eduardo Vaz Musa, Ricardo Pernambuco e Ricardo Pernambuco J�nior, al�m do pr�prio representado. O colegiado n�o tem for�a de convoca��o, portanto as testemunhas s�o livres para recusar o convite.