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Estado de Minas

Lewandowski diz a deputados que a��es sobre impeachment de Dilma ter�o prioridade


postado em 08/04/2016 20:55

Bras�lia, 08 - Em audi�ncia com deputados da base do governo nesta sexta-feira, 8, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, disse que, para superar a crise "o mais rapidamente poss�vel", a��es relacionadas ao impeachment da presidente Dilma Rousseff ter�o prioridade na Corte. O ministro adiantou, no entanto, que o Supremo n�o entrar� na discuss�o pol�tica do caso.

"Em fun��o do momento, a sociedade quer superar esse problema o mais rapidamente poss�vel. Qualquer processo a respeito desse tema no Supremo ter� a prioridade que merece em fun��o do momento em que se vive hoje no Brasil", disse o ministro aos deputados Wadih Damous (PT-RJ), Jandira Feghalli (PCdoB-RJ), Afonso Florence (PT-BA) e Paulo Teixeira (PT-SP), vice-l�der do governo na C�mara.

Para os deputados, o presidente da Comiss�o, Rog�rio Rosso (PSD-DF) e o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) est�o desrespeitando o rito do impeachment definido pelo Supremo no ano passado. De acordo com os parlamentares aliados de Dilma, a comiss�o tamb�m vem cerceando o amplo direito � defesa da presidente.

O vice-advogado-geral da Uni�o, Fernando Luiz Albuquerque Faria, foi impedido de defender a presidente durante a leitura do relat�rio apresentado pelo deputado Jovair Arantes (PTB-GO). De acordo com os deputados, no entanto, o procedimento adotado na Comiss�o de �tica que analisa um pedido de cassa��o contra Cunha, � oposto, e garante a manifesta��o da defesa do peemedebista.

Apesar disso, os deputados afirmam que n�o t�m nenhuma perspectiva para ingressar oficialmente no Supremo. "N�s n�o temos nenhuma decis�o tomada de judicializa��o at� porque quem deve adotar essa decis�o � o governo, a AGU, a defesa da presidenta. N�s podemos no m�ximo opinar sobre isso. Mas h� de fato elementos que nos preocupam", explicou Damous.

Os deputados s�o contr�rios, por exemplo, � tentativa de Cunha de levar o debate sobre o impeachment ao plen�rio da C�mara no domingo, 17. "N�s consideramos isso uma irresponsabilidade. O Pa�s conflagrado, com um cen�rio de �dio e hostilidade, que at� ministro do Supremo vem sendo hostilizado, e se permitir que milh�es de pessoas venham para a Pra�a dos Tr�s Poderes num clima de conflagra��o, isso n�o � efetivamente um processo democr�tico. Isso � uma tentativa de condicionar o resultado do processo", acusou Damous.


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