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Estado de Minas

Derrota na Comiss�o do Impeachment faz Planalto investir contra Temer

Coube ao ministro-chefe do Gabinete Pessoal da Presid�ncia, Jaques Wagner, o ataque mais incisivo: ele pediu a ren�ncia de Temer, caso o impeachment seja derrotado no plen�rio da C�mara


postado em 12/04/2016 08:07 / atualizado em 12/04/2016 08:44

Bras�lia - Num dia em que foi derrotado na Comiss�o Especial do Impeachment e em que o vice Michel Temer deixou vazar um �udio em que se adianta ao afastamento da presidente Dilma Rousseff, o governo passou a tratar abertamente o peemedebista como "conspirador do golpe", a fim de evitar que ele ganhe apoio at� a vota��o do parecer no fim de semana. Coube ao ministro-chefe do Gabinete Pessoal da Presid�ncia, Jaques Wagner, o ataque mais incisivo: ele pediu a ren�ncia de Temer, caso o impeachment seja derrotado no plen�rio da C�mara.

"Se Temer for desmentido no domingo, s� sobraria a ele a ren�ncia ao cargo", declarou Wagner, para quem o vice "assumiu a conspira��o" e com quem disse n�o ver mais qualquer hip�tese de di�logo.

Ao comentar o resultado da comiss�o, que aprovou a continuidade do processo por 38 votos a 27, o ministro reconheceu que o placar "era o esperado", mas atingiu o m�nimo previsto no Pal�cio do Planalto - a expectativa era obter apoio de 27 a 32 integrantes do colegiado contr�rios ao parecer do deputado Jovair Arantes (PTB-GO).

Segundo Wagner, Dilma j� estava no Pal�cio da Alvorada, resid�ncia oficial da Presid�ncia, quando a vota��o no colegiado foi encerrada, ontem � noite. Ela comentou que "infelizmente a derrota era prevista", conforme o ministro, que procurou demonstrar otimismo para a vota��o envolvendo todos os 513 deputados: "Vamos lutar pela vit�ria no plen�rio at� o �ltimo instante".

Os votos obtidos pelo governo, segundo Wagner, representaram 41,5% do total da comiss�o. Projetando isso para o plen�rio, de acordo com o ministro, Dilma conseguiria at� 213 votos na C�mara, ou seja, 41 votos a mais que o m�nimo de 172 necess�rios para rejeitar o afastamento da presidente - a aprova��o do processo no plen�rio depende necessariamente do apoio de 342 dos 513 deputados. Mas Wagner acredita que o resultado pode ser ainda melhor.

Para justificar, o ministro disse que dois votos certos pr�-governo n�o se concretizaram na comiss�o: o deputado Washington Reis (PMDB-RJ) n�o p�de comparecer, por motivos de sa�de, e o deputado Bebeto Galv�o (PSB-BA) n�o votou para n�o contrariar a orienta��o do partido favor�vel ao impeachment. Ambos foram substitu�dos por suplentes que votaram contra o governo, mas Bebeto, por exemplo, estar� liberado no plen�rio para apoiar o Planalto.

Indecisos


O governo vai continuar investindo nos deputados que se dizem indecisos. Tamb�m haver� uma ofensiva para resgatar parlamentares que eram favor�veis ao governo, mas est�o se posicionando pelo afastamento da presidente.

Confiante na vit�ria do governo no plen�rio, Wagner falou em "repactua��o nacional", embora reconhe�a que a C�mara possa abrir um novo processo de impeachment, a partir de um dos nove pedidos protocolados na Casa. "Mas s� se quiserem atrapalhar o Brasil."


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