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Estado de Minas

C�mara Legislativa do DF exonera 'operador de propinas' de Gim Argello


postado em 12/04/2016 18:49

S�o Paulo, 12 - A C�mara Legislativa do Distrito Federal exonerou nesta ter�a-feira, 12, o servidor Val�rio Campos Neves, preso temporariamente na Opera��o Vit�rio Pirro, 28� fase da Lava Jato. Segundo a for�a-tarefa do Minist�rio P�blico Federal, Val�rio Neves era um dos operadores do ex-senador Gim Argello (PTB-DF) �na negocia��o e no recebimento de propinas dissimuladas que foram pagas pela UTC�.

�A Mesa Diretora da Casa esclarece que as investiga��es n�o t�m qualquer rela��o com as atividades do servidor no �mbito do Poder Legislativo local e nem com qualquer deputado distrital. A exonera��o do servidor visa a dar a oportunidade ao contradit�rio e � ampla defesa do mesmo�, afirmou a C�mara, em nota.

Gim Argello foi preso preventivamente na manh� desta ter�a, 12. A Lava Jato suspeita que pelo menos R$ 5,35 milh�es tenham sido pagos pela UTC (R$ 5 milh�es) e pela OAS (R$ 350 mil), em 2014, ao ex-senador, para obstruir CPIs da Petrobr�s naquele ano.

Segundo os investigadores, Paulo Roxo, que tamb�m teve a pris�o tempor�ria decretada, seria o outro operador do ex-senador. Para a Lava Jato, ele e Val�rio Neves teriam a mesma atua��o, deslocando-se, �por diversas vezes, de Bras�lia/DF para S�o Paulo/SP, para fazer reuni�es na sede da UTC com o fim de apontar a forma pela qual a propina destinada a Gim Argello deveria ser paga�.

A quebra de sigilo telem�tico, afirmam os procuradores da for�a-tarefa, revelou o envio, por mensagem eletr�nica em 29 de junho de 2014, a Paulo Roxo dos cart�es de embarque de voo de Bras�lia para S�o Paulo, em 30 de junho de 2014, tanto dele como de Val�rio Neves.

�Tamb�m constatado que, na referida data, Paulo Roxo contatou, em pelo menos quatro ocasi�es, o terminal utilizado por Gim Argello. Os dados telef�nicos tamb�m revelaram que Paulo Roxo e Val�rio Neves estiveram novamente em S�o Paulo/SP, na regi�o onde est� localizada a UTC Engenharia, na data de 3 de julho de 2014. Pela quebra de sigilo telem�tico, tamb�m constatado o envio de cart�o de embarque de Bras�lia para S�o Paulo em 03 de julho de 2014 para Paulo Roxo�.

Informou o juiz federal S�rgio Moro na decis�o que determina a preventiva de Gim Argello e as tempor�rias de Paulo Roxo e Val�rio Neves.

O magistrado detalhou. �Tamb�m constatado que, na referida data, Paulo Roxo contatou, em pelo menos cinco ocasi�es, o terminal utilizado por Gim Argello. Constatadas ainda, pela quebra do sigilo de dados telef�nicos, diversas outras liga��es entre Paulo Roxo e Walmir Pinheiro, inclusive em data coincidente com as das doa��es eleitorais.�

Segundo S�rgio Moro, tamb�m foram identificados nos registros de entrada da UTC Engenharia os ingressos de Paulo Roxo e de Val�rio Neves na empreiteira em 18 de agosto de 2014. A Lava Jato apurou ainda que Val�rio Neves Campos foi auxiliar financeiro na campanha de Gim Argello para as elei��es de 2014.

As defesas de Paulo Roxo e Val�rio Neves n�o foram localizadas. O espa�o est� aberto para manifesta��o.

Em nota oficial, a C�mara Legislativa do Distrito Federal informa que o servidor Val�rio Campos Neves foi exonerado, ap�s ter conhecimento da opera��o da Pol�cia Federal, na manh� desta ter�a-feira (12). A Mesa Diretora da Casa esclarece que as investiga��es n�o t�m qualquer rela��o com as atividades do servidor no �mbito do Poder Legislativo local e nem com qualquer deputado distrital. A exonera��o do servidor visa a dar a oportunidade ao contradit�rio e � ampla defesa do mesmo.


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