
“Se ningu�m acertar, o dinheiro vai ser doado para caridade”, afirmou Manato. A brincadeira dos parlamentares, que t�m marcado manifesta��es quase di�rias em prol do impeachment, come�ou com sete apostas, mas Manato afirmou que ser�o “pelo menos 10 p�ginas” no final e garantiu que a base governista ser� convidada a participar. Por enquanto, as apostas s�o de 370 a 396 votos favor�veis ao processo contra uma m�dia de 110 votos contr�rios, mas at� o momento, aliados ao Planalto ainda n�o aceitaram a brincadeira.
Paralelamente, oposi��o e governo aguardam a decis�o do presidente da C�mara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sobre a ordem de chamada dos deputados para vota��o nominal do processo de admissibilidade do pedido de impeachment. Paulinho da For�a afirmou que a tend�ncia � que o peemedebista acabe decidindo por uma chamada por regi�o, come�ando no Sul e terminando no Norte e Nordeste do pa�s.
Cunha tem minimizado a import�ncia desta regra no processo, mas a base aliada acusa Cunha de tentar manipular a vota��o para influenciar o resultado em prol do afastamento de Dilma. O temor de governistas � que os parlamentares favor�veis acabem falando primeiro e isto possa influenciar o resultado. Hoje, o vice-l�der do PT na Casa, Henrique Fontana (RS), reafirmou que ser� ilegal a chamada por regi�o. Para o ga�cho, se o Supremo Tribunal Federal (STF) n�o decidiu sobre o processo, Cunha deveria adotar o procedimento do per�odo do impeachment de Fernando Collor, quando a chamada foi por ordem alfab�tica.