� a primeira vez que os executivos da Andrade dep�em para um juiz desde que decidiram colaborar com a Justi�a e revelaram, dentre outros, o pagamento de d�vidas da campanha de Dilma em 2010.
Os executivos v�o depor na a��o penal em que s�o acusados de pagar propinas de R$ 4,5 milh�es para o ex-presidente da Eletronuclear, almirante Othon Luiz Pinheiro, para vencer a licita��o das obras da usina de Angra 3, no Rio de Janeiro.
O caso foi revelado com o avan�o das investiga��es da Lava Jato, em julho de 2015, na Justi�a Federal no Paran�, mas, por decis�o do Supremo Tribunal Federal, foi remetido para a 7ª Vara Criminal Federal no Rio de Janeiro.
Ficar� a cargo do juiz Marcelo Costa Bretas interrogar os executivos que em novembro do ano passado, antes da dela��o premiada, ficaram em sil�ncio ou n�o comentaram as acusa��es contra eles diante do juiz S�rgio Moro em outra a��o penal contra a c�pula da empreiteira.
A dela��o dos executivos foi homologada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki na semana passada. A dela��o foi analisada pelo STF por envolver pol�ticos com foro privilegiado.
Nos depoimentos, os executivos relataram que a companhia realizou pagamentos diretos a empresa contratada pela campanha da presidente Dilma Rousseff em 2010.
Azevedo contou ainda que sua empresa participou de esquemas em outras obras, al�m da Petrobras, como est�dios da Copa do Mundo e obras relacionadas Usina de Belo Monte. Segundo reportagens da revista Veja e da Folha de S.Paulo, os delatores tamb�m afirmaram que recursos de propina abasteceram a campanha � reelei��o da petista em 2014. Eles teriam entregue planilhas e informa��es no curso da dela��o para comprovar as afirma��es.