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Estado de Minas

L�deres do MBL entram na C�mara com crach�s dados de forma irregular por oposi��o


postado em 16/04/2016 15:13 / atualizado em 16/04/2016 15:37

Os l�deres do Movimento Brasil Livre (MBL), Kim Kataguiri, Renan Santos e Rubens Nunes, circulavam livremente pela C�mara dos Deputados na madrugada deste s�bado, 16, durante a discuss�o do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Eles entraram no plen�rio da Casa com crach�s fornecidos de maneira irregular por deputados da oposi��o. No flagrante feito pelo jornal O Estado de S. Paulo, Renan aparece com o crach� de um servidor.

Com forte esquema de seguran�a organizado pela C�mara desde o in�cio da semana, o acesso ao Congresso Nacional est� restrito. S� podem entrar na institui��o servidores, parlamentares e funcion�rios da imprensa que possuem credenciais especiais. Cada uma das 25 lideran�as partid�rias recebeu somente tr�s crach�s para distribuir entre os funcion�rios.

Segundo Renan Santos, o acesso foi permitido pelo deputado Darc�sio Perondi (PMDB-RS) e pelo l�der do DEM, Pauderney Avelino (AM), que confirmaram terem autorizado o acesso. Renan disse que j� havia pedido "h� muito tempo" a ajuda de Perondi para acompanhar o processo na Casa e que n�o enfrentou dificuldades para entrar no pr�dio. Ele justificou que o MBL � signat�rio do pedido de impeachment e, como parte do processo, tem o direito de frequentar a C�mara.

Questionado, Perondi disse n�o saber se os membros do MBL de fato estavam na C�mara durante a madrugada, mas confirmou que forneceu um dos crach�s. "Eu dei e dei com tranquilidade. Eles fazem parte do processo. Agora, por exemplo, n�o d� para colocar o Movimento dos Sem Terra (MST) aqui dentro, que � ilegal e n�o tem participa��o." J� Pauderney admitiu que Kim, Rubens e Renan pegaram crach�s "emprestados" de funcion�rios da lideran�a do DEM para poder circular.

O deputado Edmilson Rodrigues (PSOL-PA) denunciou na tarde deste s�bado, no plen�rio, entradas irregulares na C�mara. "Nem todos os servidores, mesmo os de carreira, ganharam os dois crach�s necess�rios para entrar nesta Casa. No entanto, foi dada uma ordem pelo Departamento de Pol�cia Legislativa (DEPOL) para que liberem crach�s para militantes, que est�o aqui para constranger a democracia e vilipendiar o direito de quem � contr�rio ao impeachment", acusou.

R�mulo Mesquita, diretor-geral da C�mara, disse que a entrada de qualquer um que n�o seja servidor, funcion�rio ou parlamentar n�o � permitida e que vai pedir para averiguar o que ocorreu no caso de Renan, Rubens e Kim. Seguran�as da Casa reclamam que alguns parlamentares est�o "for�ando" o acesso de pessoas sem credenciais.

A assessoria de imprensa do presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), negou a acusa��o de Rodrigues sobre o DEPOL, dizendo que nenhuma orienta��o de seguran�a foi alterada. Segundo eles, militantes n�o est�o autorizados a entrar no pr�dio da Casa e o acesso continua limitado apenas para aqueles que possuem credencial especial aprovada na �ltima semana.


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