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Estado de Minas

Cerver� aponta pagamento de d�vidas de campanhas do PT e PMDB


postado em 18/04/2016 21:43 / atualizado em 18/04/2016 22:05

(foto: Jefferson Rudy/ Agencia Senado )
(foto: Jefferson Rudy/ Agencia Senado )

O ex-diretor de Internacional da Petrobras Nestor Cerver� afirmou � Justi�a Federal nesta segunda-feira, 18, que foi pressionado pelo ex-ministro de Minas e Energia Silas Rondeau a quitar uma d�vida de campanha do PMDB, em 2006, de R$ 10 milh�es a R$ 15 milh�es, antes de ficar respons�vel pelo direcionamento de um contrato para o Grupo Schahin para pagar outra d�vida de campanhas do PT de R$ 50 milh�es.

"Existe uma pend�ncia de R$ 50 milh�es decorrente da campanha na qual voc�s tem que liquidar essa pend�ncia e n�s podemos ent�o tratar da Schahin como contratada da opera��o dessa segunda sonda", afirmou Cerver� para o juiz federal S�rgio Moro, que conduz os processos da Lava Jato em primeiro grau.

O contrato era para opera��o do navio-sonda Vit�ria 10000, pelo valor de US$ 1,6 bilh�o que foi dirigido para a Schahin como forma de quitar um empr�stimo de R$ 12 milh�es tomado no Banco Schahin pelo pecuarista Jos� Carlos Bumlai, em outubro de 2004. Segundo descobriu a Lava Jato, o amigo do ex-presidente Lula confessou ter feito a d�vida - nunca quitada legalmente - em nome do PT.

"Foi depois da elei��o, foi novembro de 2006. Eu fui pressionado pelo ministro Silas Rondeau, que era do PMDB, um dos l�deres do PMDB e que vinha me cobrando uma ajuda... melhor dizendo, vinha pedindo que eu ajudasse a liquidar uma d�vida de campanha que o PMDB tinha adquirido que era de 10 milh�es a 15 milh�es de reais", afirmou Cerver�.

Ele foi ouvido pela primeira vez pelo juiz S�rgio Moro ap�s fechar acordo de dela��o premiada. O ex-diretor � r�u no processo junto com Bumlai na opera��o de direcionamento de contrato � Schahin em troca da liquida��o do empr�stimo tomado pelo PT.

Cerver� diz que na ocasi�o comunicou o ex-presidente da Petrobras Jos� S�rgio Gabrielli, sobre a suposta press�o. "Fui conversar com o presidente Gabrielli: 'eu estou sendo aqui sendo pressionado pelo Silas, est� me atazanando aqui, porque o pessoa � persistente, n�? E eu n�o tenho como fazer, o per�odo de arrecada��o da elei��o j� passou'", contou Cerver�.

"O Gabrielli falou o seguinte: 'vou te falar uma proposta. Deixa que eu resolvo o problema do Silas e eu resolvo o problema do PT, porque o PT tem uma d�vida de R$ 50 milh�es decorrentes da campanha", relatou Cerver�. A d�vida seria justamente com o Banco Schahin.


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