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Estado de Minas

N�o haver� tr�gua a um governo que n�o consideramos leg�timo, diz Rui Falc�o


postado em 19/04/2016 18:31

S�o Paulo, 19 - Caso o impeachment seja aprovado pelo Senado e a presidente Dilma Rousseff tenha de deixar o poder, o PT far� forte oposi��o a um eventual governo comandado por Michel Temer, afirmou nesta ter�a-feira, 19, o presidente nacional da legenda, Rui Falc�o, ap�s encontro com dirigentes da sigla em S�o Paulo. "N�o haver� tr�gua e nem estabilidade a um governo que carece de voto popular", disse.

Para Falc�o, se Temer assumir o poder, o governo poder� ser classificado como antidemocr�tico, ileg�timo e ilegal. "N�o ser� reconhecido por n�s", afirmou. "Se essa hip�tese venha a se confirmar, vamos combater esse programa de retrocesso, de cancelamento de direitos sociais e de privatiza��es", acrescentou. Apesar de considerar esta possibilidade, Falc�o disse acreditar que o impeachment ser� rejeitado pelos senadores. "O PT n�o vai permitir que um cara sem voz e traidor retire os direitos dos trabalhadores desse Pa�s", disse.

Para ele, o Senado rejeitar� o impeachment porque, dessa vez, haver� uma mobiliza��o maior e mais intensa dos movimentos sociais e sindicais simp�ticos ao governo de Dilma Rousseff. "Est� ficando mais n�tido para a sociedade o que representa esse golpe", disse Falc�o. "E come�a a pesar sobre aqueles que se associaram ao golpe um certo 'envergonhamento' de verem Cunha (Eduardo Cunha, presidente da C�mara) e Temer juntos", afirmou. Segundo ele, movimentos sociais e sindicais devem aproveitar o dia 1� de Maio, feriado referente ao Dia do Trabalho, para realizar um grande ato contra o impeachment.

Questionado sobre a possibilidade de Dilma continuar no poder e ter de governar com o apoio de menos de um ter�o da C�mara, Falc�o limitou-se a dizer que a presidente est� h� um ano e meio no seu segundo mandato e realizou "coisas importantes com este parlamento que est� a�". Para o presidente do PT, o baixo n�vel demonstrado pela sess�o da C�mara no domingo, que ele chamou de "circo de horrores", refor�a a necessidade de uma reforma pol�tica e eleitoral.

De acordo com o presidente nacional do PT, o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, que participou do encontro mais cedo, n�o deu nenhuma orienta��o sobre quais devem ser os pr�ximos passos do partido em meio � crise. "Ele disse que temos de continuar lutando, de que n�o h� derrota, de que s� existe derrota antecipada para aqueles que n�o lutam", afirmou. Segundo Falc�o, Lula falou por mais de uma hora. "Foi emocionante, alguns companheiros chegaram a chorar", contou.

Ap�s a coletiva, o PT distribuiu um documento no qual resume o que foi debatido no encontro. O texto diz que a admiss�o do processo de impeachment na C�mara representa "um golpe contra Constitui��o". Afirma tamb�m que "as for�as provisoriamente vitoriosas expressam coaliza��o antipopular e reacion�ria". Numa men��o � presidente, o partido manifesta "irrestrita solidariedade � companheira Dilma Rousseff", "que n�o cometeu qualquer crime e contra a qual n�o pesa nenhuma acusa��o de corrup��o".

O texto recomenda ainda que a presidente Dilma Rousseff reorganize imediatamente o seu minist�rio, com "personalidades de relevo e representantes de agrupamentos claramente comprometidos com a luta antigolpista, al�m de incorporar novos representantes da resist�ncia democr�tica".


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