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Estado de Minas

K�tia Abreu diz que sess�o do impeachment foi "show de horrores"


postado em 20/04/2016 01:49 / atualizado em 20/04/2016 07:38

A ministra da Agricultura, K�tia Abreu (PMDB-TO), participou na madrugada desta quarta-feira do programa do J� Soares, na TV Globo. Ela afirmou que assistiu de casa, com amigos pr�ximos, a vota��o do impeachment na C�mara dos Deputados. "De repente voc� percebe que a coisa n�o vai ser como a gente imagina", observou.

K�tia disse a J� que a sess�o do impeachment foi um "show de horrores". "Todos ficaram impactados com aquele cen�rio. Antes de terminar a vota��o, fui para o Pal�cio do Alvorada. Ela (a presidente Dilma) disse que nunca imaginou que fosse viver de novo um golpe", disse.

A ministra classificou a den�ncia que levou � aprova��o afastamento da presidente como um erro e lembrou que governadores adotaram pr�ticas semelhantes. A den�ncia, segundo ela, faz refer�ncia a 2015, um ano em que n�o ocorreram as pr�ticas classificadas como irregulares pelo Tribunal de Contas da Uni�o (TCU), as pedaladas fiscais.

Seu retorno ao Senado para votar a favor de Dilma no processo de impeachment est� descartado, segundo ela, j� que seu suplente, Donizeti Nogueira, � do PT e votar� a favor da presidente.

Durante a entrevista, a ministra se posicionou oficialmente pela primeira vez contra uma fala de um dirigente da Contag que convocou, em evento no Pal�cio do Planalto, invas�es a terras de parlamentares ruralistas. "Foi uma declara��o infeliz", classificou.

K�tia relatou ainda como teve in�cio sua rela��o com a presidente Dilma Rousseff. "Eu n�o a tinha apoiado na primeira elei��o, mas como senadora e presidente da CNA (Confedera��o da Agricultura e Pecu�ria do Brasil) tinha de ter um relacionamento institucional", explicou. "J� no primeiro encontro, nunca imaginei que poderia ter qualquer afinidade por ser de siglas diferentes. Mas ela � pragm�tica", disse. Segundo K�tia, ainda no primeiro mandato ocorreu um primeiro convite para ser ministra, mas que foi recusado. "Eu disse que n�o tinha apoiado ela e que numa outra ocasi�o, em uma segundo mandato, aceitaria", explicou.

O apresentador ainda lembrou do epis�dio em que o senador Jos� Serra (PSDB-SP) a chamou de "namoradeira" e ela respondeu jogando uma ta�a de vinho no rosto do tucano. "Foi t�o ofensivo e desagrad�vel. Estavam todos se despedindo e ele veio de longe, na roda em que estava e soltou essa frase", afirmou. "Ficou todo mundo olhando para ele. O Renan (Calheiros, presidente do Senado) tentou me defender de alguma forma", disse.

A ministra tamb�m fez cr�ticas ao presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). "Imagina se a presidente Dilma tivesse feito um d�cimo do que esse senhor j� fez. � inadmiss�vel. Isso n�o ocorreria em qualquer pa�s civilizado do mundo", argumentou.


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