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Estado de Minas

Ao NYT, Temer diz que falou com Dilma pela �ltima vez no fim de janeiro


postado em 22/04/2016 09:01

S�o Paulo, 22 - No mesmo dia em que Dilma Rousseff deve denunciar o "golpe" em curso no Brasil �s Na��es Unidas, em Nova York, o presidente em exerc�cio Michel Temer voltou a negar ilegalidades no processo de impeachment da petista e afirmou que esteve em "ostracismo absoluto" nos �ltimos quatro anos. Depois de falar ao Wall Street Journal e ao Financial Times, ele concedeu uma entrevista ao The New York Times.

Segundo Temer, Dilma e ele nunca foram amigos, mal se cumprimentando com cerim�nia, e a �ltima vez que se falaram foi no final de janeiro. "N�s n�o somos amigos porque ela n�o se considerava minha amiga", afirmou na entrevista.

Temer voltou a defender a legalidade do impeachment da presidente. "Estou muito preocupado com a inten��o da presidente de dizer que o Brasil � alguma republiqueta onde golpes acontecem", afirmou, em refer�ncia ao discurso do governo e do PT de que o processo de afastamento de Dilma - que ap�s aprova��o da C�mara tramita agora no Senado - � uma "fraude pol�tica".

O vice tamb�m voltou a dizer que n�o pretende interferir nas investiga��es de corrup��o e defendeu seus aliados das suspeitas de irregularidades. Temer disse que n�o pediria a Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para renunciar � presid�ncia da C�mara. "Esse � um assunto para o Supremo Tribunal Federal decidir", afirmou.

O jornal americano questionou o vice sobre as men��es a ele em dela��es premiadas, como do senador Delc�dio Amaral (ex-PT). Temer se disse inocente e afirmou que suas conex�es com executivos envolvidos no esquema de corrup��o na Petrobras se deveram �s suas responsabilidades burocr�ticas como presidente do PMDB.

O jornal destaca que Temer assumiria o maior pa�s da Am�rica Latina enfrentando uma crise econ�mica, uma epidemia de zika, um furioso clima pol�tico e uma Olimp�ada - tudo ao mesmo tempo. Apesar disso, o peemedebista diz que mant�m esperan�a de promover uma esp�cie de catarse, reunindo um "governo de unidade nacional". Citando Juscelino Kubitschek, Theodore e Franklin Roosevelt, Temer disse que quer criar um "governo de otimismo". "� preciso fazer nascer de novo a esperan�a", afirmou.

A publica��o ressalta ainda que Temer, segundo pesquisas, teria 2% das inten��es de voto se houvesse uma elei��o hoje e esteve t�o raras vezes no foco nacional que muitos brasileiros o conheciam por sua mulher, Marcela. Mais de 30 anos mais nova, ela chamou a aten��o na posse de Dilma e tem uma tatuagem com o nome do vice na nuca, lembra o jornal.


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