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Estado de Minas

Propostas dificultam ades�o do PSDB a eventual governo Temer


postado em 22/04/2016 09:07 / atualizado em 22/04/2016 10:45

Foz do Igua�u e S�o Paulo, 22 - Pe�a importante no processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o PSDB permanece distante de se acertar com o vice Michel Temer (PMDB) sobre uma participa��o no eventual governo dele, a poucos dias da vota��o decisiva no Senado.

Caso o partido n�o aceite fazer parte do novo governo, umas das propostas em discuss�o entre os tucanos pretende obrigar filiados que queiram ocupar cargos oferecidos por Temer a se licenciar da legenda e sob o compromisso de n�o concorrer � Presid�ncia em 2018.

Se a ideia vingar, ser� uma barreira para que tucanos com pretens�es eleitorais aceitem compor um governo Temer, caso ele assuma. O PSDB marcou para o dia 3 de maio a reuni�o de sua Executiva que definir� se o partido ocupar� ou n�o cargos em um eventual governo.

A tend�ncia no colegiado neste momento � contra a ades�o. Secret�rio-geral do partido, o deputado Silvio Torres (SP) vai defender a licen�a de quem aceitar cargos se a ades�o institucional for recusada. "O PSDB tem compromisso e dever moral de tirar o Brasil da crise, mas tem um caminho pr�prio, que � o projeto apresentado ao Pa�s nas elei��es de 2014, quando o senador A�cio Neves foi derrotado."

Para Torres, quem desobedecer ao que for decidido pela Executiva ter� tamb�m de se comprometer a n�o ser candidato em 2018. Na ter�a-feira, 26, o partido reunir� a bancada na C�mara para debater o tema. Depois consultar� senadores e governadores.

O senador Jos� Serra, tucano com boa interlocu��o com Temer, � apontado por aliados do vice como o mais cotado para assumir um minist�rio importante, na �rea econ�mica, infraestrutura ou at� a Sa�de. A posi��o de Serra � de que o PSDB tem um compromisso com o Brasil. "Michel Temer assumindo, eu diria que deveria se batalhar para se formar um governo de uni�o e reconstru��o nacional, com todas as for�as interessadas na recupera��o do Pa�s", disse Serra ao Estado em mar�o. Para ele, o PSDB deveria participar de eventual novo governo "sem abdicar de propostas e convic��es". Ele descarta ades�o pessoal motivada por pretens�es eleitorais.

Se a ades�o institucional for vetada e a proposta de Torres aprovada, a participa��o de Serra, considerada importante para o sucesso de eventual novo governo, se tornaria mais dif�cil. � mais um problema para Temer, que nesta semana ouviu um n�o do economista Arminio Fraga, seu plano A para a Fazenda.

Grupos do governador Geraldo Alckmin e de A�cio rejeitam a ideia de ocupar espa�os na m�quina p�blica. Dirigentes lembram que a a��o em curso no Tribunal Superior Eleitoral pedindo a cassa��o da chapa Dilma-Temer seria um constrangimento para um eventual ministro do PSDB, autor da a��o.

Al�m de Alckmin, outros dois governadores tucanos se manifestaram contr�rios � participa��o do PSDB em eventual governo Temer. "Sou contra ter cargo no governo. O apoio program�tico n�o precisa disso", disse Pedro Taques, de Mato Grosso. Beto Richa, do Paran�, afirmou que n�o h� "necessidade" de a legenda ocupar minist�rios.

Causou desconforto entre os tucanos paulistas o convite de Temer ao secret�rio de Seguran�a P�blica, Alexandre de Moraes (PSDB), para integrar o novo Minist�rio. Temer n�o consultou Alckmin nem a dire��o nacional antes da sondagem.

Pauta

Apesar da resist�ncia, o PSDB n�o se colocar� na oposi��o e promete apoiar eventuais reformas de Temer. A�cio se reuniu em S�o Paulo com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e apresentou a ele uma lista de demandas que deve ser levada ao vice. O documento defende a simplifica��o do sistema tribut�rio, compromisso com programas sociais, reforma pol�tica e blindagem da Opera��o Lava Jato. "O PSDB tem compromisso e dever moral de tirar o Brasil da crise, mas tem um caminho pr�prio, que � o projeto apresentado nas elei��es de 2014, quando A�cio foi derrotado".


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