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Estado de Minas

Picciani cobra apoio de tucanos a eventual governo Temer


postado em 25/04/2016 20:49

Rio, 25 - L�der do PMDB na C�mara, o deputado Leonardo Picciani (RJ) criticou nesta segunda-feira, 25, setores do PSDB que apoiam o impeachment da presidente Dilma Rousseff, mas pregam independ�ncia em um eventual governo de Michel Temer. Fazem parte desse grupo o governador Geraldo Alckmin e o presidente do partido, senador A�cio Neves (MG), derrotado por Dilma na disputa presidencial de 2014. Em outra frente, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o senador Jos� Serra (SP) sustentam que, se Temer aceitar propostas feitas pelo PSDB e houver convite, tucanos devem fazer parte do novo minist�rio.

"O PSDB fez cr�ticas dizendo que o problema do Pa�s era a presidente. Se n�o for ela (Dilma) a presidente, me parece que cabe a eles (PSDB) ajudarem na reconstru��o do Pa�s, sen�o vai ficar muito n�tido que o problema do Pa�s tamb�m eram aqueles que trabalhavam pelo quanto pior melhor", afirmou Picciani.

O peemedebista disse ainda que a atual crise se deve n�o s� a erros do governo, mas tamb�m da oposi��o. Segundo ele, a oposi��o jamais se conformou com o resultado das elei��es, apostou no quanto pior melhor, votou inclusive contra bandeiras hist�ricas do PSDB e apostou em cen�rio de caos para que pudesse retornar ao poder.

"Os partidos da oposi��o agiram de forma absolutamente mesquinha com o Pa�s, botaram seu interesse pol�tico de retomar o poder � frente da agenda do Pa�s. Isso n�o pode acontecer na possibilidade de o vice-presidente assumir a Presid�ncia", afirmou Picciani, entrevistado no programa "Deles e Delas", na Rede CNT, que vai ao ar no pr�ximo s�bado.

Embora tenha feito parte da minoria de deputados do PMDB que votou contra o impeachment, Picciani disse que n�o se sente amea�ado na lideran�a do partido e garantiu que a bancada estar� unida na sustenta��o de um poss�vel governo Temer. O deputado reiterou a tese de que a presidente Dilma n�o cometeu crime de responsabilidade e afirmou que "a C�mara errou" ao decidir que pelo prosseguimento do processo, agora em discuss�o no Senado. Mas elogiou Temer e prometeu apoio ao companheiro de partido.

"Mesmo sendo do partido dele (Temer), votei contra o impeachment, n�o porque acho que ele n�o tem capacidade de governar, ao contr�rio, se acontecer, ele tem total capacidade de cumprir sua fun��o, eu o apoiarei e o PMDB estar� unido nesse apoio", afirmou.

Questionado sobre o futuro do presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Picciani disse que n�o faz "pr�-julgamento". Cunha responde a processo por quebra de decoro parlamentar no Conselho de �tica e � alvo de inqu�ritos no Supremo Tribunal Federal (STF) por suspeita de envolvimento no esquema de corrup��o investigado pela Opera��o Lava Jato.

"Seria fundamental que se conclua o procedimento aberto na Casa sobre quebra de decoro, com o Conselho de �tica cumprindo seus prazos regimentais e o plen�rio decidindo se ele � inocente ou culpado. A outra parte � a den�ncia do STF e ele est� respondendo. Cabe ao Supremo fazer o julgamento o mais r�pido poss�vel", afirmou.

Para Picciani, a proposta de emenda � Constitui��o (PEC) que prev� antecipa��o das elei��es presidenciais, feita por senadores independentes na semana passada, � "utopia pol�tica" sem viabilidade jur�dica. "Do ponto de vista da utopia pol�tica, uma nova elei��o sempre legitima o resultado que dela decorre. Mas h� um impedimento quase insuper�vel: n�o temos previs�o no nosso ordenamento jur�dico para que ocorram novas elei��es. Mudar a regra com um mandato em andamento, isso sim seria um golpe (...) A ideia parece muito bonita � primeira vista, mas n�o tem previs�o legal."


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