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Estado de Minas

IHS: Mesmo com Meirelles, lua de mel do governo Temer com mercado pode ser curta


postado em 26/04/2016 15:13

Londres, 26 - Se o Senado abrir o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, o eventual governo Michel Temer dever� desfrutar de um per�odo de lua de mel com a maioria do Congresso e o apoio do setor privado. O otimismo seria ainda mais intenso se Henrique Meirelles for confirmado para o Minist�rio da Fazenda, apostam os analistas da consultoria IHS. Mas se o novo governo n�o avan�ar com a prometida e impopular agenda de reformas, a tranquilidade pode acabar rapidamente, dizem os analistas.

"Se Dilma Rousseff realmente for deposta, Michel Temer vai desfrutar de um per�odo de lua de mel em suas primeiras semanas no cargo, j� que ele tende a desfrutar de maioria no Congresso e apoio do setor empresarial, especialmente se a escolha para o Minist�rio de Fazenda for o do muito respeitado pelos mercados Henrique Meirelles", cita an�lise sobre a situa��o brasileira enviada pelos analistas em Londres aos clientes nesta ter�a-feira, 26.

Apesar da previs�o otimista para o curto prazo de eventual novo governo, a consultoria nota que o novo governo pode ter dificuldades no Legislativo. "� prov�vel que esse per�odo acabe se a agenda pr�-neg�cios de Temer n�o avan�ar no Congresso e n�o conseguir melhorar de forma r�pida e significativa o ambiente de neg�cios", citam os analistas em relat�rio. "O apoio do PSDB seria vital, mas o partido est� dividido sobre a possibilidade de se juntar a um potencial governo Temer." A consultoria justifica a d�vida dos tucanos "particularmente porque um governo do PMDB bem sucedido poderia prejudicar as chances do PSDB na elei��o de 2018".

Mesmo se eventual novo governo conseguir apoio do Congresso, a consultoria IHS diz que o caminho n�o ser� f�cil. "� prov�vel que as medidas de austeridade sejam dolorosas, especialmente se elas envolverem a perda de empregos e cortes em programas sociais", cita o relat�rio. "Isso pode aumentar a oposi��o liderada pelo PT no Congresso, o que aumentaria a possibilidade de uma paralisia pol�tica."

Diante de um quadro de paralisia, a consultoria n�o descarta que a agenda de reformas s� avance efetivamente ap�s as elei��es de 2018. "� poss�vel que a formula��o de pol�ticas eficazes possa ser totalmente restaurada apenas ap�s serem legitimadas por elei��es e um novo governo, provavelmente em janeiro de 2019."


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