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Estado de Minas

'N�o posso substituir o conjunto do Senado', diz Renan a movimentos sociais

O presidente da Casa repetiu que n�o vai permitir que o Senado se apresse em tomar decis�es e citou o fato de que a Casa j� cometeu o equ�voco de ter declarado vago em 1964 o mandato do presidente Jo�o Goulart


postado em 26/04/2016 15:49 / atualizado em 26/04/2016 16:07

(foto: Jonas Pereira/ Agência Senado)
(foto: Jonas Pereira/ Ag�ncia Senado)

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta ter�a-feira, a representantes de movimentos sociais simp�ticos ao governo da presidente Dilma Rousseff que atuar� para garantir ao m�ximo a "previsibilidade democr�tica" no pedido de impeachment contra a petista que corre na Casa e poder� lev�-la ao afastamento do cargo. Ele disse que se empenhar� para permitir a presen�a deles nas vota��es que ocorrem no Senado - o que n�o ocorreu na C�mara.

  "� evidente que eu n�o posso substituir o conjunto do Senado", disse Renan em seu gabinete, sob risos dos movimentos favor�veis ao governo. "� evidente que eu n�o posso (substituir os senadores) e essa circunst�ncia precisa tamb�m ser administrada", completou o peemedebista.

Na conversa, que foi filmada por participantes do encontro e veiculada nas redes sociais, o presidente do Senado afirmou que n�o se pode "partidarizar" o debate sobre o impeachment de Dilma e destacou que teve com a presidente, nos �ltimos anos, uma rela��o de colabora��o. Disse t�-la alertado quando considerou necess�rio e chegou a apresentar uma agenda anticrise. Mas sinalizou que, em um eventual governo de Michel Temer, n�o permitir� retrocessos.

"N�s n�o podemos atropelar conquistas do governo nos �ltimos anos", defendeu, ao sugerir a necessidade de se discutir mudan�as na regulamenta��o dos trabalhos dos terceirizados. "Se for o caso de n�s termos um governo tempor�rio, eu terei com o governo tempor�rio a mesma rela��o que tive com a presidente Dilma, de independ�ncia, mas de colabora��o com aquilo que significar o interesse nacional", destacou.

Participaram, entre outros movimentos, o l�der do MST, Jo�o Pedro St�dile, e o coordenador nacional do MTST, Guilherme Boulos, al�m de senadores do PT e da Rede Sustentabilidade. Os integrantes dos movimentos entregaram a Renan manifestos contra o que chamam de golpe contra a presidente e cobraram dele livre acesso para as sess�es do Senado.

Renan repetiu que n�o vai permitir que o Senado se apresse em tomar decis�es e citou o fato de que a Casa j� cometeu o equ�voco de ter declarado vago em 1964 o mandato do presidente Jo�o Goulart, mesmo ele estando no Pa�s.


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