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Estado de Minas

Dilma reafirma que processo de impeachment � desejo de elei��o indireta


postado em 27/04/2016 19:07

Bras�lia, 27 - A presidente Dilma Rousseff deu nesta quarta, 27, os primeiros sinais que pode ceder a pedidos da base aliada para propor a antecipa��o das elei��es. Em discurso na abertura da Confer�ncia Nacional de Direitos Humanos, ela classificou o impeachment de uma elei��o indireta, disse que o "pecado capital" do processo foi a atua��o do presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e lembrou o movimento das Diretas J�, em 1984. "Esse processo que leva ao impeachment disfar�ado � uma elei��o indireta", afirmou. "Portanto, n�o vamos deixar que encurtem o caminho para o poder atrav�s de elei��o indireta falsificada", completou.

Aos gritos de "Fora Cunha" e "n�o vai ter golpe" dos presentes no evento, Dilma disse que o processo de impeachment contra ela "rouba" n�o apenas os 54 milh�es de votos que a reelegeram em 2014, mas os 51 milh�es que n�o votaram nela. "Milh�es de brasileiros naqueles dias sa�ram de suas casas e colocaram os seus votos nas urnas. Todos eles ter�o seu voto roubado. S� tem um vencedor numa elei��o, � o povo brasileiro. Por isso, n�o podemos desrespeitar as elei��es diretas", afirmou.

Sem citar o grupo do vice-presidente Michel Temer, que costura um novo governo, Dilma afirmou que "eles" jamais v�o discutir por exemplo uma legisla��o para a popula��o LGBT, referindo-se a gays, l�sbicas e transexuais. No seu discurso, Dilma ainda falou que o impeachment tenta impor a ela uma pr�tica de contabilidade fiscal como crime, o que em outros governos n�o era considerado como tal.

"O processo de impeachment � uma meia verdade. Voc� faz uma meia verdade para encobrir sua mentira. Quando voc� faz o impeachment sem base legal, voc� est� praticando um golpe. Golpe. � golpe", afirmou. "� claro que temos muitas formas de golpe. Temos aqueles feitos de armas nas m�os ou com tanques. O que se faz agora � com as m�os nuas, rasgando a Constitui��o", completou.

Antes dos afagos de Dilma � plateia formada por lideran�as da �rea dos direitos humanos, em discurso, o jornalista Leonardo Sakamoto, que sempre atuou no combate ao trabalho escravo, lembrou das dificuldades do setor na �poca do governo Fernando Henrique Cardoso, demonstrou preocupa��o que entidades do setor sejam "ca�adas" por um eventual governo de Michel Temer, mas disse que n�o poderia esquecer duas palavras que causaram problemas - Belo Monte -, referindo-se a uma das principais obras de infraestrutura do governo Dilma.


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