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Estado de Minas

Delegado da Lava-Jato diz que ministro tem que ter compromisso contra corrup��o


postado em 28/04/2016 08:37 / atualizado em 28/04/2016 09:09

S�o Paulo - Integrante da for�a-tarefa da Opera��o Lava-Jato, o delegado da Pol�cia Federal Eduardo da Silva Mauat fez cr�ticas indiretas, sem citar nomes, � possibilidade de o advogado Ant�nio Claudio Mariz de Oliveira chefiar o Minist�rio da Justi�a (mais informa��es acima). "Um ministro que n�o esteja comprometido verdadeiramente com o combate � corrup��o e o fornecimento de meios para as institui��es vinculadas � pasta estaria fora desse contexto e, em defesa desse processo de mudan�a, deveria ser vetado ou derrubado", disse Mauat. O delegado disse que n�o falava pela Lava-Jato. "Falo por mim".

A celeuma criada em torno da poss�vel nomea��o de Mariz surgiu de sua atua��o como defensor de empreiteiros investigados pela for�a-tarefa e tamb�m por ter assinado manifesto contra a Lava-Jato, em janeiro de 2016. As cr�ticas do advogados se referem ao instrumento da dela��o premiada.

"Acredito que o trabalho at� aqui realizado e o envolvimento da sociedade em torno da mudan�a da imagem do Pa�s interna e externamente � um processo irrevers�vel, mas que precisa ser defendido", afirmou o delegado.

A condu��o da Lava-Jato pelo juiz federal S�rgio Moro j� foi objeto de elogios, no in�cio das investiga��es, em mar�o de 2014, e, nesta fase atual, come�ou a receber cr�ticas de v�rios juristas do Pa�s. As desaprova��es se avolumaram no dia em que o magistrado autorizou a condu��o coercitiva do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva em sala do Aeroporto de Congonhas, em S�o Paulo. A medida foi vista por v�rios acad�micos da �rea como desnecess�ria. Mas antes que Lula fosse levado a depor sob transmiss�o televisiva de todo o Pa�s, a opera��o j� chegara a ser alvo de diverg�ncias entre juristas pelo volume das dela��es premiadas, das coercitivas e pelas frequentes apari��es p�blicas de Moro.

"Seu senso de hero�smo est� equivocado. O juiz-her�i � aquele que tem a coragem da discri��o, a obsess�o com a imparcialidade. Aquele que n�o negocia direitos fundamentais mesmo quando estes atrasam a investiga��o. O desafio � impedir que a Lava-Jato naufrague, e que n�o desperdice mais uma vez a oportunidade hist�rica", declarou ao professor da Faculdade de Direito da Universidade de S�o Paulo, Conrado Hubner Mendes.

Em outras frentes, Moro foi ovacionado. Nos protestos de rua de mar�o contra o governo Dilma, o juiz foi tratado como her�i por alguns manifestantes na Avenida Paulista.


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